O volume obtido na colheita de grãos na safra 2024/2025 representa uma alta de 16,3% sobre a temporada anterior. (Foto: Agência Brasil)
Com aumento da área produtiva, o Rio de Janeiro registrou crescimento de 2,2% na produção de grãos na safra 2024/25 em relação ao ciclo anterior, alcançando 9,2 mil toneladas, segundo o 12º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado na última quinta-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A área cultivada no Estado passou de 2,7 mil hectares em 2023/24 para 2,8 mil hectares em 2024/25, variação de 3,7%.
O feijão, principal grão produzido no Estado, teve alta de 7,7%, passando de 1,3 mil para 1,4 mil toneladas. Já o milho cresceu 2,9%, alcançando 7 mil toneladas frente às 6,8 mil toneladas da temporada anterior.
No cenário nacional, a safra de grãos de 2024/25 foi estimada em 350,2 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde histórico. O volume supera em 16,3% a produção de 2023/24 e em 25,8 milhões de toneladas o resultado de 2022/23, até então o maior já registrado. Soja e milho respondem pela maior parte do crescimento, com produções recordes de 171,5 milhões e 139,7 milhões de toneladas, respectivamente.
O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou o alcance inédito. “Apresentamos ao Brasil a maior safra agrícola da história, com 350,2 milhões de toneladas de grãos. Além disso, temos recordes na soja, com 171,5 milhões de toneladas, e no milho, com 139,7 milhões. A boa notícia também vem dos pequenos e médios agricultores, que colhem grandes safras de arroz e feijão. Voltamos a fazer estoques públicos depois de mais de uma década, o que fortalece a Conab como instrumento essencial para combater a fome”.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a importância do desempenho agrícola para a economia. “Esse resultado garante estabilidade de preços internos, contribui para o controle inflacionário e fortalece a balança comercial, que também registra recordes. Isso mostra que não é coincidência: agricultura forte significa oportunidade de crescimento econômico”.
Já o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, relacionou o avanço diretamente à vida da população. “Estamos vivendo um momento em que há deflação dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. O país saiu do Mapa da Fome, temos recorde de exportação e fortalecemos a soberania alimentar. É a presença do Estado garantindo um propósito fundamental para o povo brasileiro”.
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