Ao longo do mês de janeiro, quando é marcado pelo Janeiro Roxo, em alusão de combate à hanseníase, a Secretaria de Saúde de Quissamã, no Norte Fluminense, atua com ações no município para conscientização sobre os cuidados e prevenção. O tratamento é feito nas unidades de saúde e é totalmente gratuito.
Na quarta-feira (24), o Programa Municipal de Controle da Hanseníase realizou uma capacitação para cerca de 50 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e gerentes das nove Unidades de Saúde da Família (USF) da prefeitura. A ação aconteceu no Colégio Cenecista da cidade.
Aprimoramento da capacitação em Quissamã
De acordo com a prefeitura, o objetivo da capacitação é aprimorar a orientação às famílias em caso de suspeita da doença, conforme detalha a enfermeira responsável pelo Programa, Ruth Meia
“Precisamos falar sobre Hanseníase, principalmente neste mês de janeiro. Hoje é uma doença que tem medicamento e cura, mas caso não seja tratada, pode trazer sequelas graves. Os ACS fazem visita mensal aos pacientes e preenchem na ficha se a pessoa tem mancha suspeita na pele”, comentou ela.
Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele. Entre os sinais e sintomas, estão: sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do corpo; diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).
