Plano federal pede reforma administrativa
*Por João Leal
É duro, quando se acredita no diferenciado potencial de transformação através das políticas públicas, admitir que, de certa forma, existe um pacto velado com a mediocridade no âmbito da máquina pública.
Claro não devamos generalizar, é gratificante quando encontramos um servidor público que trabalha com o propósito de melhor servir o coletivo.
Algumas características neste tipo de servidor são uma constante como, por exemplos, a escuta ativa e o foco em resultados mensuráveis.
Outros ainda mais talentosos tem o dom, análogo ao de muitos empreendedores de sucesso, em traduzir ideias em projetos de alto impacto socioambiental e econômico.
O que não me parece razoável é que justamente àqueles que justamente transformam para melhor a vida do cidadão além de não terem qualquer tipo de reconhecimento material muitas vezes e, lamentavelmente, são também mal visto pelos seus pares e ,em casos mais graves, até difamados.
Neste contexto onde se apresenta uma inequívoca inversão de valores, surge, de forma muitíssimo oportuna, uma proposta de reforma administrativa no plano federal.
Desta forma, superados alguns pontos também enfrentados na atual proposta, como, ao meu sentir, distorções inaceitáveis, por exemplo, os “penduricalhos” que ultrapassam o teto constitucional e ainda, naturalmente, oneram os cofres públicos afetos a benefícios correlatos a alimentação e transporte, me atenho aos previstos na chamada avaliação de desempenho.
Neste sentido é importante o registro de que o foco deve ser na meritocracia sem que haja possibilidade de demissão por baixo desempenho até para desestimular eventuais e injustas perseguições.
Outro ponto importante que merece ser lembrado são os critérios objetivos que está avaliação deve ter para que o subjetivismo não venha dar margem para que uns dos princípios públicos basilares não venha a ser maculado, qual seja, o da impessoalidade.
Penso que o avanço desta reforma proporcionará novos parâmetros de eficiência para os atuais e futuros servidores e, naturalmente, quem ganha com isso é a população brasileira.
A expectativa é que a vocação ocorra mês que vem no Congresso Nacional, até lá seguimos na torcida e servindo o coletivo com excelência, sim, é possível desempenhar um serviços de excelência para o coletivo.
Tenho dito…
*João Leal é superintendente de Portos, Terminais e Assuntos Nucleares da Seenemar/RJ
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