O dia 15 de fevereiro de 2022 ficará para sempre marcado na memória dos moradores de Petrópolis, na Região Serrana. A pior chuva da história da cidade transformou o lindo cenário imperial em um mar de destruição. Mas lamentar parado não adianta e agora, mais de dois meses depois, a cidade tem ares de reconstrução
São mais de 40 frentes de trabalho da prefeitura em diversos pontos do município. Desde os primeiros dias depois do temporal começaram as obras de contenção; recuperação de pontes e guarda-corpos; limpeza de vias, casas e bueiros; além de asfaltamento e tapa buracos. Foram feitas contenções nas ruas Oliveira Bulhões, Piabanha, Barão do Rio Branco e Saldanha Marinho. Há ainda o trabalho de recuperação de pontes.
Além destas intervenções feitas pela prefeitura de Petrópolis, o governo do estado atua em outras frentes como as obras de contenção nas ruas Washington Luiz, Conde D’Eu, Pedro Ivo, Nova, 24 de Maio e Getúlio Vargas; além do Túnel Extravasor.
“Os R$ 30 milhões que vieram da Alerj estão sendo usados na contratação da frente emergencial da Comdep, de psicólogos e assistentes sociais, no aluguel de equipamentos para a limpeza e desobstrução das vias, na compra do imóvel da Floriano Peixoto, além de uma parte que foi usada para o pagamento do Aluguel Social e nas obras de contenção e recuperação das pontes”, explicou o prefeito Rubens Bomtempo.
Obviamente, além de cuidar da cidade é preciso amparar o povo. De fevereiro até agora, 1.900 contatos de aluguel social foram firmados. Todas as escolas usadas como pontos de abrigo já foram desmobilizadas e as unidades da rede municipal já retornaram com as aulas 100% presenciais.
“Estamos tentando autorização junto à Câmara Municipal de Vereadores a aprovação de um empréstimo para obras de contenção por toda a cidade”, lembrou o prefeito citando que R$ 6 milhões oriundos do governo federal são aplicados em obras de contenção.
Além das frentes de trabalho da Prefeitura, outras seis obras estão sendo realizadas pelo Governo do Estado.
