A cena política fluminense pode estar diante de um novo protagonista. Jovem, carismático e dono de uma aprovação popular ímpar, o prefeito de Magé, Renato Cozzolino, surge como uma das principais surpresas nas conversas sobre a sucessão ao governo do Rio de Janeiro.
Aos 34 anos, Cozzolino representa uma geração de políticos mais jovens, que procuram se afastar dos escândalos e das práticas tradicionais que marcaram a política estadual. Nascido e criado em Magé, na Baixada Fluminense, ele foi deputado estadual entre 2015 e 2019 e, em seguida, elegeu-se prefeito de sua cidade natal. Em 2024, foi reeleito com 88,7% dos votos válidos, uma das maiores margens do estado — resultado que o projetou para além das fronteiras municipais.
Com cerca de 4 milhões de habitantes distribuídos por 13 municípios, a Baixada Fluminense é uma das regiões mais populosas e decisivas nas eleições estaduais. Historicamente marcada por desigualdades, a região passa a ver novas lideranças emergirem com protagonismo. E Cozzolino se tornou um símbolo desse movimento.
Popularidade e desafios
O desempenho eleitoral de Cozzolino chamou atenção até de adversários. Reeleito com quase 90% dos votos, ele consolidou sua liderança local e conquistou prestígio além de sua região, tendo seu nome projetado em todo o estado.
É raro ver um político da Baixada com essa projeção estadual, ele tem a vantagem de unir discurso de renovação a resultados administrativos concretos, o que é algo incomum na política fluminense. Esse capital político o coloca naturalmente no radar das discussões sobre o governo estadual em 2026.
Apesar de ter adversários fortes, Cozzolino aparece como um nome capaz de representar um novo ciclo político no Rio. Sua juventude, origem popular e resultados administrativos criam uma narrativa de mudança — em um estado marcado por crises de corrupção e instabilidade institucional.
Há também quem o veja como um candidato potencial a vice-governador ou mesmo ao Senado, dependendo das alianças de 2026.
Para muitos observadores, o prefeito de Magé simboliza a ascensão de uma nova geração de políticos fluminenses, mais próximos do cotidiano das comunidades e menos distantes do eleitor comum.
Se vai ou não disputar o Palácio Guanabara, ainda é cedo para afirmar. Mas uma coisa é certa: Renato Cozzolino já não é apenas um fenômeno local. Seu nome entrou, de vez, no tabuleiro da política estadual.
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