A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro atuará com contingente reforçado durante o réveillon de Copacabana, na Zona Sul da capital fluminense. Entre as novidades a serem implementas durante a festa da virada estão bloqueios de revistas com homens equipados com detectores de metais; a instalação de torres de observação equipadas com canhão de luz na faixa de areia; a utilização de quadriciclos para possibilitar deslocamentos rápidos, além da instalação de tendas em pontos estratégicos na faixa de areia.
A festa de réveillon atrairá para a orla de Copacabana e áreas de acesso mais próximas policiais militares de batalhões de área, que atuarão em apoio ao 19º BPM (Copacabana) e de unidades do Comando de Operações Especiais (COE) e do Comando de Policiamento Especializado (CPE).
“Esse planejamento é resultado da experiência que temos adquirido ao longo do tempo. A cada ano aprimoramos a nossa expertise em segurança de grandes eventos. E essa capacidade operacional da nossa tropa tem sido muito potencializada pelo emprego de recursos tecnológicos”, disse o secretário da Secretaria de Estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires.
Apoio aéreo durante o réveillon
O planejamento foi apresentado a representantes de outras instituições públicas envolvidas, como Corpo de Bombeiros e equipes da área de segurança da Prefeitura do Rio. O policiamento especial concentrará o maior contingente entre 14h de sábado e 04h de domingo.
Com apoio de imagens geradas por aeronaves do Grupamento Aeromóvel (GAM) – helicópteros e drones -, o planejamento contempla o controle do fluxo de público, estimado em duas milhões de pessoas, antes, durante e depois dos festejos. Além do espetáculo dos fogos, estão programados dois megashows – um no palco na altura da Rua Santa Clara e outro em frente ao hotel Copacabana Palace.
Haverá 29 pontos de bloqueio, sendo 13 de interdição de trânsito e 16 locais de revista, como utilização de grades de proteção. Em cada um desses locais de revista, estarão atuando 15 policiais com detectores de metais para coibir o acesso de pessoas com armas de fogo, armas brancas e objetos perfurocortantes em geral. Nos pontos de revista, os policiais distribuirão pulseiras para crianças, colocando números de telefones de contato em caso de desaparecimento.
A utilização de grades móveis de proteção ao longo das ruas que dão acesso à orla para o réveillon criará um cinturão de monitoramento no perímetro. A estratégia já foi utilizada no Carnaval de 2020 (antes da pandemia da Covid-19) na região central da capital para controlar o acesso de foliões nas áreas onde desfilaram os megablocos.
