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Rio de Janeiro registra 826 transplantes no primeiro semestre

Campanha ‘Setembro Verde’ busca conscientizar sobre doação de órgãos no Brasil.

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12 de setembro de 2024
Sara Oliveira
Rio de Janeiro registra 826 transplantes no primeiro semestre
Campanha ‘Setembro Verde’ busca conscientizar sobre doação de órgãos no Brasil. (Foto de banco de imagem)

O Rio de Janeiro registrou 826 transplantes de órgãos nos primeiros seis meses de 2024, um aumento em comparação ao mesmo período de 2023, quando o estado contabilizou 727 procedimentos. Entre os transplantes realizados, destacam-se 296 de rins e 156 de fígado. Esses números refletem o esforço do Sistema Único de Saúde (SUS) em ampliar o acesso à doação de órgãos no Brasil, que também apresentou crescimento em âmbito nacional. No total, o SUS realizou 14.352 transplantes no primeiro semestre deste ano, superando os 13.903 procedimentos registrados em 2023.

Crescimento de transplantes no Rio de Janeiro impulsiona resultados nacionais

No Brasil, além dos 4.580 órgãos doados até junho de 2024, também foram registradas 8.260 doações de córneas e 1.512 de medulas ósseas. O aumento nas doações de órgãos sólidos foi de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a doação de tecidos cresceu 3,2%. A campanha ‘Setembro Verde’, lançada pelo Ministério da Saúde, busca sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos, visando a continuidade desse crescimento.

A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Patrícia Freire, destacou que o processo de doação é complexo e requer iniciativas que abarquem as diversidades do Brasil. Recentemente, o Programa Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Falência Intestinal foi instituído para garantir cuidado adequado a esses pacientes. Além disso, uma parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Cartório Notarial do Brasil permite a autorização eletrônica para doação de órgãos, facilitando o processo.

O Ministério da Saúde investiu R$ 718 milhões até junho de 2024 em procedimentos de doação e transplante, além de R$ 46 milhões para o funcionamento das centrais de transplantes e projetos do SNT. A expectativa é que os investimentos continuem a crescer, fortalecendo o Brasil como um dos líderes mundiais em transplantes.