Para que serve o conhecimento sem discernimento? Pelo discernimento, sabemos e avaliamos a correta utilização do conhecimento adquirido? A globalização é inevitável, formidável e ao mesmo tempo perigosa para nossas crianças! Distâncias reduzidas por voos em aviões a cada dia mais autônomos e supersônicos, comunicação e troca de informações em tempo real mesmo que você esteja no Alasca e a outra parte no Zimbabue.
Vemos a pessoa com quem se fala em tempo real desde que estejam nas malhas da grande rede desse imenso mar global. Cirurgias feitas à distância, aulas remotas, pagamentos on-line pequenos exemplos desse avanço que já se desenhava desde que Alexandre o Grande quis dominar e unificar o mundo, sucedido em seus sonhos por Roma e outros impérios e hoje por indivíduos que em sua riqueza se equiparam a essas impérios.
O conhecimento pelos meios tradicionais, livros e sistema formal de ensino sempre serviu de elemento libertador para o homem pois trazia em si a possibilidade da reflexão, mas com a internet, vemos exatamente o contrário uma rede que aprisiona incautos navegantes nesse grande mar onde os peixes são os diversos conhecimentos disponibilizados que serão pescados cada um a seu tempo dependendo do gosto de cada pescador.
Ai é exatamente onde começa o problema, alguns desses pescadores que navegam nesse grande mar, são crianças com suas mentes esponjosas e infantis, curiosas e inocentes, dedinhos hábeis e olhares atentos, espreitadas por peixes que se apresentam como Nemo o peixe fofinho dos estúdios Disney, mas que na verdade estão mais para Leviatã demônio dos mares, que ceifa a inocência de nossas crianças, apresentando conhecimento inadequado as suas idades muitas vezes de cunho sexual, gênero dentre outros igualmente inadequados a sua idade .
Crianças e adolescentes não dispõe de plena capacidade para exercitar esse discernimento, uma vez que em sua maioria são física, social e psicologicamente despreparadas para avaliar os riscos envolvidos em uma simples decisão atemporal.
Outros peixes focados nos adultos, oferecem programas completos de autoajuda, ensinadados por quem também precisa de ajuda, peixes que tem os passos necessários para destravar sua vida seja em que área for, esquecendo que cada ser humano é uma combinação de DNA que nunca existiu e nunca mais existirá somos únicos, logo os passos que servem para uma pessoa,certamente não servirão para outras, mas o peixe, sem compromisso com o rigor da pesquisas acadêmica, livre de responsabilidades sobre as informações que fornece, segue ensinando o caminho para Xangrilá, o mapa para a fonte de Ponce de Leon e juram saber exatamente onde estão os potes de ouro guardados pelo Leprechaun no final do arco íris.
Essas informações (conhecimentos) chegam em tanta quantidade e de tantas formas que não conseguimos ouvir o silêncio necessário a reflexão pós conhecimento. Conhecimento deve ser absorvido e o discernimento reterá o que for bom é expelirá aquilo que não serve. Todos e sobretudos crianças devem ser protegidas dessas informações nefastas. Adulto pode ser o que quiser, criança só pode ser criança e as instituições ter o dever de zelar para que assim seja e não permita a doutrinação precoce a esquerda e nem a direita.
Professor Hélvio Costa é jurista e professor universitário
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