Prefeitura de São Gonçalo quer ensinar linguagem de sinais para professores

A Prefeitura de São Gonçalo, no Leste Fluminense, quer capacitar os professores em linguagem de sinais. O município fez um convite na quinta-feira (3) para que os profissionais aproveitem aulas de Língua Brasileira de Sinais (Libras) oferecidas pelo Centro Interescolar Ulysses Guimarães (Ciug), em parceria com o Centro Municipal de Formação Continuada Prefeito Hairson Monteiro dos Santos (Crefcon).

As aulas de linguagem de sinais são oferecidas para os professores de Apoio Especializado e Sala de Recursos da rede municipal de São Gonçalo. Segundo o município, a ideia é capacitar os profissionais e facilitar a comunicação, beneficiando o aluno e, em breve, as inscrições serão estendidas também à comunidade. Os interessados em participar devem procurar a Secretaria de Educação do município.de l

Linguagem de sinais e educação inclusiva

O curso de linguagem de sinais é ministrado pela professora de Libras Hosana Xavier e está no nível básico. Ao longo da carga horária de 40h, vai aumentando a dificuldade para aumentar o repertório de palavras e frases dos profissionais, informa o município. Para a professora, fazer esse curso é de extrema importância para quem trabalha com educação inclusiva.

“A inclusão depende disso, porque o surdo precisa de uma inclusão linguística e se o profissional não sabe usar Libras, ele não vai conseguir se comunicar com o aluno. Isso também pode ser observado na família, já que muitas vezes os surdos nascem em famílias ouvintes, o que faz com que eles não procurem a formação em Libras, o que ocasiona atrasos no aprendizado”, explicou Hosana.

A professora de Sala de Recursos, Pricilla Pacheco, trabalha na Escola Municipal Zulmira Mathias Netto Ribeiro, no Paraíso. Ela já tinha um conhecimento na Língua Brasileira de Sinais, mas resolveu frequentar o curso para relembrar e aprimorar a língua.

“Eu já tenho conhecimento, mas vim para aprimorar mesmo a língua. Atualmente, nós temos uma aluna surda na escola que eu atendo na Sala de Recursos. O curso é muito importante para a inclusão, já que essa é a primeira língua do surdo. Toda a comunidade escolar precisa ter esse conhecimento”, disse Pricilla.

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