Após dez anos sob a gestão do Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Luzia, em São Gonçalo, no Leste Fluminense, está desde 20 de março sob responsabilidade da Prefeitura, com o nome Unidade Municipal de Pronto Atendimento (UMPA).
Nos primeiros dias da nova administração foram realizadas intervenções na UPA de Santa Luzia como troca de 90% da iluminação e de aparelhos de raio-x, além da aquisição de novas ambulâncias. Foram realizadas ainda intervenções necessárias na estrutura, como troca de caixa d’água, manutenção nas instalações de oxigênio e instalação de trancas nas portas.
“Fizemos alterações emergenciais, mas que já mudaram a rotina da unidade e o atendimento dos usuários. Mas ainda há muito o que se fazer, principalmente a nível estrutural. O setor de engenharia da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo está fazendo levantamento de todas as reformas necessárias. Será uma reforma feita por parte, de forma gradativa, já que a UMPA não pode parar”, explicou o Dr. Açu Márcio Deccache, novo diretor da unidade.
Com capacidade para realizar até 300 atendimentos por dia, a unidade está com a média de 280 consultas nas especialidades de clínica geral e pediatria, o que mostra que a população local voltou a acreditar no serviço ali prestado.
Há o objetivo, ainda, de implementar o atendimento de profissionais de odontologia, oferecendo um importante serviço pra a população. A unidade de Santa Luzia será a única UMPA com este tipo de especialidade. “Essa unidade é diferenciada. Ela atende ao maior bairro em população da cidade, que é o Jardim Catarina, e todos os outros em volta, além de estar localizada à beira da rodovia, o que facilita muito o acesso de pessoas de outros locais”, descreveu Dr. Açu.
Para deixar as questões relacionadas à unidade de saúde em ordem, a prefeitura de São Gonçalo realiza um levantamento de todos os contratos com prestadores de serviço e empresas na unidade de saúde de Santa Luzia.
“A fiscalização está rigorosa. Estamos refazendo contratos, fazendo outros novos e reformulando tudo que está ruim. Consertamos a parte hidráulica, que desperdiçava 60 mil litros de água por semana. Acabamos com o vazamento de O2 (oxigênio), que estava com redução de oito horas de uso sem a manutenção dos equipamentos, limpamos um espaço que fica na frente da UMPA e temos todos os acessos monitorados por funcionários”, contou Vinícius Quintan, coordenador administrativo.
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