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Defensoria do Rio terá atendimento psicológico para vítimas de violência no estado

Objetivo é ampliar o serviço prestado pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria e dar suporte para vítimas de violência no Rio.

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18 de setembro de 2022
Defensoria do Rio terá atendimento psicológico para vítimas de violência no estado
Além da Defensoria, compõem a Raave grupos de psicologia e psicanálise que já atuam com pessoas afetadas por violência no estado.

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) oferecerá atendimento psicológico para vítimas de violência no estado. O objetivo da iniciativa é ampliar esse serviço por meio da Rede de Atenção a Pessoas Afetadas pela Violência de Estado (Raave). Por meio da rede, a defensoria vai encaminhar as vítimas para instituições parceiras, para receber atendimento psicológico individualizado.

A rede faz parte do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NUDEDH), que atua com a sociedade civil e as universidades públicas. Para Carolina Anastácio, coordenadora de Programas Institucionais da DPRJ, esse serviço de atendimento psicossocial ainda é precário no estado do Rio. 

“A gente sempre teve a ideia de fortalecimento das redes públicas, mas para esse atendimento específico às vítimas de violência, a gente sabia que existia uma grande carência, não existia. A nossa preocupação não é só prestar o atendimento jurídico, que é evidente que é relevante, mas a gente sabe que essas pessoas precisam ser abraçadas”, disse. 

Grupos buscam a Defensoria

Além da Defensoria Pública, compõem a Raave grupos de psicologia e psicanálise que já atuam com pessoas afetadas por violência no estado. Essa rede foi criada após a operação policial no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, quando morreram 28 pessoas. Na ocasião, grupos de psicologia procuraram a DPRJ se colocando à disposição para atendimento de familiares e vítimas da ação policial.

Para o ouvidor geral da DPRJ, Guilherme Pimentel, a rede é um passo na construção de uma política pública de atendimento para as pessoas afetadas pela violência. “Não é uma rede para substituir serviço público, mas é uma rede para a gente pensar como lidar com essa demanda específica, que não é qualquer demanda, e tentar contribuir para que isso um dia esteja na rede de serviço público, acessível para as massas do Rio de Janeiro”, disse.