Capital

Tecnologia e Segurança Pública em debate

A 21ª edição do Fórum de Segurança do Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO) e da Associação Comercial e Industrial do Recreio e das Vargens (ACIR), realizada na última quarta-feira (7) no CDesign Hotel, na Zona Oeste da capital, reuniu autoridades e especialistas para debater o papel das inovações tecnológicas na segurança pública.

A conclusão unânime do evento foi clara: as ferramentas tecnológicas são fundamentais, mas sua eficácia depende diretamente da capacitação dos profissionais que as operam.

O presidente do HotéisRIO e da ACIR, Alfredo Lopes, destacou que muitas das iniciativas de segurança na região nasceram de debates em fóruns anteriores, como a implantação do 31º Batalhão de Polícia Militar e a Operação Ordo, voltada para locais disputados por traficantes e milicianos. Vander Giordano, vice-presidente do Grupo Multiplan, reforçou a ideia de que a resolução dos problemas de segurança exige uma colaboração entre o poder público e a sociedade civil, especialmente em uma cidade com o histórico complexo do Rio de Janeiro.

Impactos da tecnologia na segurança

Raphael Lima, subprefeito da Barra da Tijuca, Recreio e Vargens, destacou o sucesso do programa BRT Presente, que reduziu em 90% os casos de vandalismo nas estações após a instalação de câmeras de vigilância. Já o secretário de Estado de Segurança Pública, Victor Cesar Carvalho dos Santos, enfatizou que a tecnologia deve ser utilizada para transformar a cidade em um ambiente hostil ao crime, mas alertou sobre a necessidade de enfrentar também a guerra informacional travada pelos criminosos.

Além disso, o fórum contou com a participação de Carlo Caiado, presidente da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, que sugeriu o debate sobre o armamento da Guarda Municipal. A delegada Raissa Celles e o coronel Fábio Laviola também abordaram como a tecnologia tem facilitado o trabalho das forças de segurança, desde a recuperação de celulares roubados até a utilização de câmeras de reconhecimento facial que resultaram em 291 prisões sem disparos de armas de fogo.

O evento terminou com o promotor de justiça Marcio Almeida destacando a importância da tecnologia aliada a profissionais bem treinados, citando o uso inovador de óculos 3D em julgamentos, que permite ao júri uma visão mais detalhada dos fatos.


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