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“Um Lar para Mim” garante recomeço para órfãos

O Programa “Um Lar pra Mim” já garantiu um novo começo para 1050 crianças e adolescentes órfãos no estado do Rio. A iniciativa, criada pelo Governo do Estado há 23 anos, tem como objetivo incentivar servidores do Estado concursados a adotar crianças e adolescentes provenientes de abrigos, com idades entre 5 e 18 anos, ou que possuam necessidades especiais.

Hoje o programa “Um Lar Para Mim” conta com 355 benefícios ativos, segundo dados do governo. Desde seu início, 520 servidores deram entrada no requerimento para adoção. Os servidores estaduais que proporcionam um ambiente familiar para essas crianças e adolescentes recebem um auxílio-adoção que varia entre 3 e 5 salários mínimos mensais. Para crianças com patologias ou deficiências, o Estado garante esse benefício de forma vitalícia.

Para o governador Cláudio Castro, o programa “Um Lar Para Mim” é um exemplo de solidariedade e responsabilidade social. “Ele não apenas proporciona um futuro brilhante para crianças e adolescentes desfavorecidos, mas também enriquece a vida dos servidores que abrem seus corações e lares para essas crianças. E essa é uma prova de que o serviço público cumpre o seu papel e pode ser uma força incrível para o bem”, disse.

“Um Lar Para Mim” transforma vidas

A assistente social e coordenadora do programa, Eliane Macedo destaca o papel social do programa na transformação na vida de crianças e adolescentes. “O “Um Lar pra Mim” tem transformado vidas, criando laços fortes e oportunidades brilhantes para crianças que antes enfrentavam incertezas em abrigos. É gratificante ver o sorriso no rosto dessas crianças quando finalmente encontram um lar amoroso”, disse.

O governo do Estado diz que, no caso dos servidores, o auxílio-adoção dura até que a criança ou adolescente complete 21 anos, podendo ser prorrogado até os 24, se comprovadas matrícula e frequência em curso de nível superior. O processo de adoção dura cerca de três anos para crianças de até 4 anos. “Para a chamada “adoção tardia”, entre 5 e 18 anos, os trâmites costumam ser um pouco mais rápidos”, acrescenta a nota do governo.

Depois da adoção concluída, os servidores ainda precisam fazer o recadastramento anual de cada criança adotada, como se fosse uma prova de vida. Nesse processo, o Estado exige a apresentação de documentos que comprovem o cumprimento dos direitos previstos no Estatuto da Criança e Adolescente.

Interessados em participar do programa podem tirar dúvidas ou formalizar as candidaturas à adoção junto à Coordenadoria do programa “Um Lar pra Mim”, no prédio da Central do Brasil, no Centro do Rio, ou mandar um email para obter todas as informações: coordenacaopulpm@sedsdh.rj.gov.br.


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