A segunda usina fotovoltaica de Volta Redonda, em construção no bairro Nova Primavera, segue em ritmo acelerado e deve ser concluída no início de 2026. Com 43,8% das placas já instaladas, a unidade vai gerar energia suficiente para reduzir em cerca de R$5 milhões por ano os gastos da prefeitura, com abatimento na conta de luz da Estação de Tratamento de Água (ETA) Belmonte, em parceria com a Light.
O sistema on-grid permitirá que a energia produzida seja compensada no consumo da ETA. A previsão é gerar 356,4 mil quilowatts por mês, o que representa uma economia média de R$399 mil mensais, equivalente a 20% do gasto da estação.
Segundo o engenheiro Sebastião Leite, o investimento é de R$12,28 milhões, com contrapartida da Light de R$932 mil na construção da rede de conexão. O retorno financeiro deve começar cerca de três anos após a inauguração.
Instalada em um morro da Fazenda Três Poços, a usina foi projetada para aproveitar ao máximo a luz solar, com placas bifaciais que captam energia dos dois lados. A estrutura poderá abastecer o equivalente a duas mil residências.
O prefeito Antônio Francisco Neto destacou que o projeto alia economia e sustentabilidade. Já o diretor do Saae-VR, Paulo Cezar de Souza (PC), ressaltou que a usina trará mais estabilidade ao fornecimento de água e redução de custos.
Primeira usina solar entrou em operação em 2024
A primeira usina solar da cidade, Miguel Archanjo da Rosa, foi inaugurada em 2024 no bairro Roma. Em parceria com a Light e a Aneel, a unidade abastece 19 escolas municipais e marcou o início do programa Escola Sustentável, que agora se expande com a nova usina em Nova Primavera.