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Vigilância Ambiental de Barra Mansa faz alerta sobre caramujos

Moluscos são vetores de doenças graves como esquistossomose e meningite eosinofílica.

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22 de janeiro de 2025
Sara Oliveira
Vigilância Ambiental de Barra Mansa faz alerta sobre caramujos
Molusco é responsável pela transmissão de doenças parasitárias como esquistossomose e meningite eosinofílica. (Foto: Divulgação / PMBM)

A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, intensificou as ações de orientação à população sobre como prevenir a reprodução de caramujos, caracóis e lesmas na cidade. O período de verão, marcado por maior incidência de chuvas e alta umidade, cria condições ideais para a proliferação desses moluscos, que podem hospedar parasitas responsáveis por doenças graves, como esquistossomose e meningite eosinofílica.

Segundo Millena Borges, veterinária e supervisora técnica da Vigilância em Saúde Ambiental, há um aumento nas solicitações de moradores relatando a presença desses animais em quintais, hortas e jardins. Além do risco à saúde pública, os caramujos também causam danos ambientais e econômicos ao atacar plantações e áreas verdes.

“Reforçamos que a catação manual, feita com os devidos cuidados, é a estratégia mais eficaz para o controle desses moluscos. Os caramujos devem ser coletados no início da manhã ou à noite, horários em que estão mais ativos. Após a coleta, devem ser colocados em água fervente por cinco minutos e, em seguida, suas conchas devem ser quebradas para evitar o acúmulo de água, que pode se tornar criadouro do mosquito Aedes aegypti”, explicou Millena.

Medidas orientadas pela Vigilância Ambiental

A limpeza do ambiente é apontada como medida fundamental para evitar a reprodução dos moluscos. Terrenos com entulhos e áreas úmidas devem ser evitados, pois favorecem a presença do caramujo africano e de outras espécies.

Outra recomendação é o reforço na higienização de alimentos. Hortaliças, frutas e vegetais devem ser lavados em solução de hipoclorito de sódio antes do consumo. Durante a coleta dos moluscos, é imprescindível o uso de luvas ou sacolas para evitar contato direto.

Millena alerta ainda para a importância de buscar atendimento médico em caso de sintomas como febre, dor abdominal ou sinais de infecção após contato com os moluscos. “O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações graves”, finalizou.


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