Meio Ambiente
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Vigilância Ambiental de Macaé orienta sobre febre oropouche

Mais de 10 mil casos da Febre oropouche foram registrados no ano passado. Os sintomas da doença se parecem com os da dengue.

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09 de janeiro de 2025
Julio Cesar
Vigilância Ambiental de Macaé orienta sobre febre oropouche
Sintomas da febre parecem com os da dengue. (Foto: Moisés Bruno)

A Gerência de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Macaé, no Norte Fluminense, chama a atenção da população para a ocorrência da febre Oropouche. O órgão destaca a preocupação principalmente neste período de férias. Neste período, as pessoas costumam viajar para regiões endêmicas e mais suscetíveis como florestas e áreas rurais.

O trabalho do órgão é referente à vigilância, prevenção, controle de zoonoses, de doenças de transmissão vetorial, além de acidentes com animais peçonhentos e venenosos.

Mais de 10 mil casos da doença foram registrados no ano passado

Segundo publicação da Fiocruz, o vírus chamado Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) transmite a doença através da picada do Culicoides paraensis. O inseto é popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

Dados do Ministério da Saúde apontam mais de 11,6 mil casos no país em 2024, em 22 estados. A doença contava com histórico de surtos restritos ao bioma amazônico. O inseto transmissor do Oropouche se reproduz em ambientes com matéria orgânica exposta em decomposição como restos de vegetação, locais com acúmulo de fezes animais de grande porte como bovinos, e próximos de plantações.

Sintomas da febre parecem com os da dengue

A recomendação é que quem apresentar qualquer sintoma após viagens, deve procurar uma unidade de saúde. Os sintomas da febre do Oropouche, de acordo com o ministério, se parecem com os da dengue, como dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia.

O principal meio de prevenir é a adoção de medidas a fim de reduzir o risco de exposição ao vírus Oropouche, especialmente em áreas onde há a presença do vetor (maruim).

Evitar picadas do vetor nos locais com maior risco da doença através do uso de roupas compridas e sapatos fechados, além da utilização de repelente nas partes expostas do corpo. Outras medidas são instalação de telas em portas e janelas, limpeza de área próxima do imóvel, terrenos e locais de criação de animais.

Solicitações, dúvidas e denúncias devem ser encaminhadas à Gerência de Vigilância Ambiental. A sede do órgão funciona à Rua Vereador Manoel Braga, 425, Centro de Macaé. Também é possível entrar em contato através do e-mail cevas@macae.rj.gov.br, pelo Disque Dengue (0800-022-6461) e o WhatsApp Aedes (22) 2772-6461.


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