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Volta Redonda busca título de cidade resiliente, dado pela Organização das Nações Unidas

Defesa Civil do município do Sul Fluminense é convidada por campanha promovida pela ONU para certificar Volta Redonda como cidade resiliente.

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16 de março de 2022
Volta Redonda busca título de cidade resiliente, dado pela Organização das Nações Unidas
Defesa Civil de Volta Redonda foi convidada por campanha da ONU. Crédito: Geraldo Gonçalves/PMVR

A cidade de Volta Redonda, no Sul Fluminense, está em busca de um título importante. O município tem grandes chances de ser reconhecido Organização das Nações Unidas (ONU) como cidade resiliente. A Defesa Civil do município foi convidada a aderir à campanha da organização internacional “Construindo Cidades Resilientes”.

Alguns fatores credenciam a cidade a receber a certificação. São eles o Plano de Contingência com Ênfase no Sistema de Coordenação Integrada (SCOI) e o Plano de Ações Compartilhados (PAC) – que já integram o Banco de Boas Práticas em Ações de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Receita de cidade resiliente

Rubens Siqueira, coordenador da Defesa Civil de Volta Redonda, explicou que ser cidade resiliente significa ter capacidade de resposta imediata frente aos eventos de natureza hídrica, química, geológica e humana. O que segundo ele, Volta Redonda possui.

“As ações de Defesa Civil vão desde o processo de orientação para o munícipe até a interdição, desocupação, demolição e remoção dessas pessoas para locais seguros, que são centros de acolhimento que nós temos cadastrados. Em um primeiro momento, dando todo o suporte humanitário possível: vestimenta, alimentação, dormitório; e num segundo, a infraestrutura que você dá para recuperar as áreas degradadas ou neutralizá-las por completo”, disse Rubens.

Rubens destacou que para serem resilientes, as cidades precisam trocar informações entre elas e adotar ações rotineiras, como por exemplo: impedir a invasão de áreas de risco, ocupações desordenadas e escavações irregulares.

“Todos esses comportamentos inseguros norteiam os fenômenos climáticos que podem saturar o solo, elevar as cotas de rios e córregos. Não dá para você pensar em Defesa Civil hoje sem um comportamento ambiental. Então quando você coíbe essas práticas, você se torna resiliente”, resumiu Rubens.