O projeto “Recuperando a Casa”, da prefeitura de Volta Redonda, no Sul Fluminense, já fez com que a administração municipal evitasse gastos de R$ 661.328,50 na recuperação de imóveis e equipamentos. Desde que foi criado, em agosto de 2021, a iniciativa já recuperou 2.614 bens patrimoniais do Executivo Municipal.
Somente em 2023, o “Recuperando a Casa” restaurou 1.218 bens; e no ano passado, foram outros 920 itens recuperados. Na lista estão cadeiras fixas e giratórias estofadas, micro-ondas, bebedouros, longarinas, frigobar, ar-condicionado, mesa de escritório, cama hospitalar, armário, balança, banco, carrinho de bebê, cadeira de alimentação, máquina de lavar, geladeira, escadas, fogão, armário de cozinha, entre outros.
Entre as áreas da prefeitura que já foram beneficiadas com a iniciativa estão: as secretarias de Saúde (SMS), Assistência Social (Smas), Transporte e Mobilidade Urbana (STMU), Infraestrutura (SMI), Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), Comunicação (Secom); além do Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (HMMR), Estádio Raulino de Oliveira, Procuradoria Geral do Município (PGM), Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Conforto (antigo CAIS Conforto), Restaurante Popular, Policlínica da Cidadania, Zoológico Municipal, entre outros locais.
O projeto consiste na reforma e reparos dos materiais e eletrodomésticos que estão nos depósitos do governo municipal, ou que estão inutilizados nas secretarias e autarquias. Muitos seriam descartados como sucata, apesar de ainda poderem ser úteis. O objetivo é restaurar o patrimônio público e promover economia aos cofres públicos. A ideia partiu do vereador Fábio Buchecha e foi adotada pela prefeitura.
Os materiais que precisam de reparos são recolhidos e encaminhados à oficina da prefeitura – localizada na Rua Paulo Marçal, no bairro Aterrado (onde funcionava a antiga Funerária Municipal).
A equipe composta por coordenador, gerente, coordenadora administrativa, serralheiro, estofador, técnico em refrigeração, pintor, motorista e auxiliar de serviços gerais é responsável pela execução dos trabalhos.
“Nossa equipe analisa os materiais e tudo que tem condições de ser reformado é recuperado. Todo o material que não tem como ser recuperado é enviado para um depósito e fará parte de um leilão promovido pela administração municipal, posteriormente”, explicou Gésio Reis Candido, coordenador do projeto.
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