O Centro de Qualificação Profissional Aristides de Souza Moreira, em Volta Redonda, no Sul Fluminense, passou por uma reforma realizada por suas próprias alunas. São mulheres atendidas pelo programa Mulheres Mãos à Obras, que qualifica o público feminino para funções no setor da construção civil.
Entre as melhorias promovidas, estão a pintura da fachada da escola e a instalação de um novo piso. Cerca de 70 mulheres de diferentes faixas etárias participam da terceira edição do projeto, capitaneado pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH).
Segundo a Prefeitura, o programa Mulheres Mãos à Obra começou em 2010, visando empoderar as mulheres no mercado de trabalho na construção civil, uma área dominada praticamente por homens. O projeto oferece, de graça, cursos como eletricista predial; pedreira de acabamento e revestimento; pedreira predial; bombeira hidráulica e pintura predial.
As aulas para as três turmas acontecem de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, de 13h às 17h e das 18h às 22h. O projeto tem parceria da Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda), com a cessão do espaço e de professores dos cursos, e da Smac (Secretaria Municipal de Ação Comunitária), que colabora com uniformes e vale transporte para as estudantes.
Mulheres que são beneficiadas pelo projeto comentaram as suas expectativas em relação ao projeto e as chances de crescer profissionalmente. Uma delas é Geisa Gonçalves, de 42 anos, casada e mãe de quatro filhos, moradora do bairro Belo Horizonte.
“Eu quero aprender para aplicar primeiro em minha casa, reduzir os meus custos. Este aprendizado na prática, junto com a teoria, me dará conhecimentos na profissão. Depois posso fazer serviços para terceiros e obter uma renda”, contou Geisa.
Coordenadora do Departamento de Políticas para Mulheres, Ludmila Aguiar destacou que o projeto ajuda também no resgate da autoestima das mulheres.
“É gratificante para uma secretaria de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos estar desenvolvendo esse projeto em Volta Redonda, acompanhar o desenvolvimento dessas mulheres e ver que elas estão ocupando seus espaços no mercado de trabalho, pois o lugar de mulher é onde ela quiser! Seja em cursos profissionalizantes, canteiros de obras, construtoras”, afirmou.
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