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Vossa excelência, a baixaria!

Por Nelson Lopes

Foi “tiro, porrada e bomba”, como se diz no popular, o processo que converteu a cassação do deputado Glauber Braga – algo que era dado como certo em Brasília – em uma suspensão parlamentar por seis meses, nesta quarta. Na véspera, por iniciar uma ocupação da mesa da presidência da Câmara, em protesto, Glauber foi retirado à força pela Polícia Legislativa. O que se viu foi o uso da força contra o deputado e jornalistas que faziam a cobertura do caso sendo agredidos pelos seguranças do presidente da Casa, o deputado Hugo Motta.

Motta, aliás, saiu como o principal derrotado ao ver a reviravolta que manteve o mandato de Glauber. O presidente da Casa afiançava um pedido do seu padrinho político, o deputado Arthur Lira, que é rival de Glauber e queria vê-lo cassado. Acontece que problemas na distribuição das emendas parlamentares moveram um processo silencioso de repúdio a Motta. O resultado? Glauber ficou com o mandato, apesar da suspensão por seis meses, e Motta queimado com os deputados e com a imprensa. Foram muitas as manifestações de repúdio à truculência adotada.


Olha quem voltou…

Quem assume a vacância da vaga de Glauber, por seis meses, é a ex-deputada Heloisa Helena. Hoje, ela tem domicílio eleitoral no Rio e estava na suplência. Há 20 anos, ela não batia ponto na Câmara. A parlamentar foi senadora e concorreu à presidência nesse período.


Flávio mexe com as estruturas

A possível vaga ao Senado aberta, deixada por Flávio Bolsonaro (RJ), que anunciou a candidatura à Presidência em 2026, já move disputas no PL do Rio. Carlos Jordy, ex-líder de Bolsonaro na Câmara, Hélio Lopes, Carlos Portinho, Sóstenes Cavalcante e Altineu Côrtes já se movimentam nessa disputa. Um “outsider” também foi citado em reunião de Flávio com presidentes de diretórios regionais do PL, realizada nesta terça: o secretário de Polícia Civil do Rio, o delegado Felipe Cury.

Aliás, Flávio disse aos presidentes dos diretórios estaduais do PL que encara o desafio de concorrer à Presidência como “missão” e reforçou que não serão aceitas dissidências. Também foi dito que o PL não permitirá alianças com partidos de esquerda nas eleições do ano que vem.


Carluxo vai por Santa Catarina

Praticamente ex-vereador pelo Rio, Carlos Bolsonaro anunciou que renunciará ao mandato na Câmara Municipal e se mudará para Santa Catarina, onde articula uma candidatura ao Senado em 2026. A declaração foi feita por Carlos na abertura da sessão da Câmara.

“Parto dessa cidade com o coração cheio de saudade, mas também com a serenidade de quem sabe que está atendendo uma missão maior, da qual sempre fiz parte. Vou para Santa Catarina para cumprir um chamado que eu não poderia realizar aqui. Não é uma fuga, é a continuidade de uma luta”, afirmou Carlos.


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