Meliponário hospeda abelhas nativas sem ferrão. (Foto: Cris Oliveira)
O Zoológico Municipal de Volta Redonda (Zoo-VR), no Sul Fluminense, inaugurou nesta quarta-feira (29) o primeiro meliponário público. A iniciativa acontece em parceria com meliponicultores do município. O objetivo é promover a educação e conscientização ambiental.
O local hospeda abelhas nativas sem ferrão, além de promover visitas guiadas por um meliponicultor de terça a sexta-feira, das 10h às 11h30 e das 14h30 às 16h. A entrada é gratuita.
“As abelhas das espécies Bugia-amarela, Guaraipo, Iraí, Jataí, Mirim, Mandaçaia e Uruçu vão estar alocadas em casinhas de madeira. Os visitantes terão acesso a todas as informações de cuidado, manejo e, o principal: a importância delas para o meio ambiente. O objetivo é passar informação com orientação para despertar a consciência ambiental em crianças, jovens e adultos”, disse o meliponicultor, Thiago Marchi Torturella. Ele é um dos responsáveis pela criação do projeto.
No espaço não haverá nenhum tipo de extração de mel. O meliponário atuará para multiplicar enxame e criar abelhas para melhorar a polinização das espécies.
“As abelhas nativas sem ferrão são inofensivas e desempenham um papel vital na manutenção dos ecossistemas e na sustentabilidade da vida na Terra. Desta forma, elas contribuem para a biodiversidade, pois sua atividade de polinização ajuda a manter a variedade de plantas em diferentes habitats, bem como a qualidade genética das sementes”, acrescentou Thiago.
Para o diretor do Zoo-VR, o biólogo Jadiel Teixeira, o meliponário é um ganho para zoológico. Segundo ele, uma das principais ações será a divulgação da preservação das abelhas nativas sem ferrão.
“Esses animais são responsáveis pela polinização de aproximadamente 75% das plantas cultivadas para alimentação humana. Por isso, a necessidade de protege-las, pois as mudanças climáticas, pesticidas e doenças têm contribuído para o declínio da população de abelhas no mundo. Essa parceria busca intensificar práticas agrícolas sustentáveis, além de conscientização ambiental”, destacou.
A meliponicultura busca reinserir e devolver ao meio ambiente as abelhas nativas sem ferrão de suas respectivas regiões. Elas polinizam diversas espécies da flora nativa.
Essas abelhas são inofensivas, em razão do desenvolvimento urbano, foram em sua grande parte extintas dos centros urbanos, por conta da destruição de seus habitats.
Atualmente, com o desenvolvimento da consciência ambiental, se tornou possível reinseri-las e contribuir para a melhoria do meio ambiente. Assim, a meliponicultura tem por finalidade o desenvolvimento sustentável, ambiental e da melhoria de vida, em razão dos benefícios decorrentes da ação das abelhas melíponas.
Quer receber esta e outras notícias diretamente no seu Whatsapp? Entre no nosso canal. Clique aqui.
A Prefeitura do Rio lançou oficialmente, nesta terça-feira (16), o RIOFW – Rio Fashion Week,…
A Prefeitura de Itaguaí, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, em parceria com…
A história de Araruama, município localizado na Região dos Lagos, desde a ocupação dos povos…
O Instituto Vini Jr. iniciou, na última segunda-feira (15), a implementação de novas ferramentas educacionais…
O Secovi Rio realizou, no dia 11 de dezembro, uma campanha de doação de sangue…
Com a proximidade do período mais chuvoso do ano, a Guarda Civil Municipal de Petrópolis,…