O Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte da Capital, foi oficialmente declarado Patrimônio Cultural Imaterial do estado na última quinta-feira (28). O título foi conferido por meio da sanção da Lei 10.580/24, assinada pelo governador Cláudio Castro. A iniciativa foi proposta pela deputada estadual Veronica Lima (PT) e busca destacar a relevância histórica e cultural da instituição, que está entre as mais antigas do Brasil.
Fundado em 6 de junho de 1818 por Dom João VI, o Museu Nacional surgiu como o Museu Real, com o objetivo de promover o estudo e a difusão das ciências naturais na colônia portuguesa. Desde 1946, a gestão do espaço é vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tornando-se referência em pesquisa científica e preservação da memória nacional.
Até o incêndio devastador de 2 de setembro de 2018, o Museu Nacional abrigava um dos maiores acervos de história natural e antropologia da América Latina, com mais de 20 milhões de peças. Cerca de 80% desse acervo foi perdido no desastre, marcando um dos momentos mais tristes da história da cultura brasileira.
Reconstrução do Museu Nacional
Apesar da destruição, o título de Patrimônio Imaterial não limita a execução de reformas e intervenções necessárias no espaço. Atualmente, o museu está em processo de reconstrução, com previsão de reabertura ao público em 2026 no Palácio Paço de São Cristóvão. Nesse período, a instituição tem realizado atividades culturais, como exposições voltadas para estudantes, para manter sua presença ativa na sociedade.
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