Depois de seis anos de crise, a cidade do Rio voltou à taxa de desemprego de um dígito. Dados da Pnad Contínua, pesquisa do IBGE mostram que a capital marcou desemprego de 9,8% no segundo trimestre de 2022, menor índice desde 2016, quando atingiu 7,9%. Na comparação com o mesmo período de 2021, o recuo do desemprego foi de 5,8 pontos percentuais.
Prefeito do Rio, Eduardo Paes reforçou a importância do resultado. “Esses números são fruto de muito planejamento, trabalho e adoção de políticas públicas eficientes. Sempre falei que era possível colocar a nossa cidade no lugar de destaque nacional novamente e temos feito isso desde o primeiro dia de janeiro de 2021”, destacou.
O índice atual mostra também que a recuperação do mercado de trabalho na cidade está mais rápida do que no Brasil. Isso porque enquanto a taxa de desemprego brasileira registrou uma queda de 4,9 pontos percentuais no mesmo período, a capital fluminense teve um recuo de 5,8 pontos percentuais.
A oitava edição do Boletim Econômico de 2022, publicação mensal da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), a taxa de desemprego na Região Metropolitana foi de 12,9%, enquanto no Estado atingiu 12,6%.
Em uma comparação nacional, a diferença entre a taxa de desemprego do Rio e do Brasil, que foi de 2,0 pontos percentuais no fim de 2020, está, agora, em 0,5 ponto percentual (9,8% e 9,3%, respectivamente).
Menos desemprego, menos vulnerabilidade
A quantidade de trabalhadores em situação mais vulnerável no mercado de trabalho (pessoas desocupadas, subocupadas, desalentadas, indisponíveis e informais), chegou a 1,6 milhão de pessoas no primeiro trimestre de 2022, o que representa um recuo de mais de 200 mil pessoas desde o terceiro trimestre de 2021.
Já o número de pessoas ocupadas no Rio está em plena recuperação, com incremento de quase 540 mil pessoas ocupadas entre o segundo trimestre de 2022 e o ponto mais baixo, no terceiro trimestre de 2020, totalizando 3,2 milhões pessoas ocupadas no Rio, e tendo voltado ao mesmo nível pré-pandemia.