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A ordem que vetou Eduardo Bolsonaro

Por Nelson Lopes

Veio de Brasília, a ordem que vetou a nomeação de Eduardo Bolsonaro como secretário de Relações Internacionais do governo do Rio, artifício usado para que o parlamentar não perca o mandato de deputado federal em Brasília. Com processos em tribunais superiores, o governador Cláudio Castro recebeu o informe, veja só, de que isto poderia não cair bem, entre ministros do STF e STJ.

Mas, havia um outro entrave: isto dependeria de um realinhamento entre Castro e o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar. É que a lei estadual diz que a posse do secretariado precisa ser feita de forma presencial. Eduardo encontra-se nos Estados Unidos e o prazo para a sua licença parlamentar já expirou no último domingo, fazendo com que seja necessário um arranjo para que não perca o mandato.


O porquê de Castro querer a nomeação

Castro poderia nomear Eduardo, deputado por São Paulo, como secretário no Rio, como forma de garantir as suas prerrogativas, mesmo exercendo o secretariado fora do Brasil. Desta forma, dizem pessoas próximas dos Bolsonaro, ele carimbaria o apoio do clã para concorrer ao Senado no ano que vem.

Acontece que para isto ser possível, neste momento, seria necessária uma mudança na legislação feita, justamente, através da Alerj. Castro e Bacellar não se falam desde a briga gerada pela exoneração do então secretário de Meio Ambiente, Washington Reis. Apesar de discordar do presidente da Alerj, Castro não voltou atrás na decisão.


Vai ser difícil pro governador…

O senador Flávio Bolsonaro lidera a disputa para o Senado pelo Rio nas eleições de 2026, segundo levantamento do instituto Gerp. Com 27% das intenções de voto, ele está à frente da deputada federal Benedita da Silva (PT), que aparece com 17%. A pesquisa marca o início da corrida por duas vagas ao Senado no estado, já que, em 2026, o eleitor poderá escolher dois nomes.

Na terceira colocação, o atual governador Cláudio Castro (PL) aparece com 11%, seguido de perto por Alessandro Molon (PSB), com 10%, e pelo ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), com 9%. Outros nomes testados na sondagem, como Pedro Paulo (PSD), Otoni de Paula (MDB) e o atual senador Carlos Portinho (PL), registraram entre 2% e 4% das preferências. Além disso, 17% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.


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