Capital Político

Alerj discute e vota o Estatuto das Blitzes

O presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar, aproveitou sua curta estadia como governador em exercício para enviar à Alerj o projeto de lei criando o Estatuto das Blitzes, que tem como objetivo organizar as operações de apreensão de veículos, evitando que trabalhadores sejam prejudicados. Em vídeo nas redes sociais, Bacellar considerou que “blitz é para coibir e identificar bandidos e graves infrações, não para prejudicar trabalhadores com multas e IPVA em atraso.”


Mais de um ano de espera

O Anteprojeto de Lei que cria o Estatuto das Blitzes é de autoria dos deputados Alan Lopes (PL), Filippe Poubel (PL) e Rodrigo Amorim (União), e foi aprovado no na Alerj e enviado ao Governo do Estado no final de dezembro de 2023. O governador Cláudio Castro manteve o anteprojeto na gaveta esse tempo todo.


Tropa de choque

Para se tornar Lei, a proposta do executivo sobre as blitzes deve ser analisada e votada em regime de urgência na Alerj. Os deputados Alan Lopes, Filippe Poubel e Rodrigo Amorim, que compõem a “tropa de choque” da Alerj, já se movimentam para a aprovação da matéria.


De olho no verão

Estamos no inverno, mas os advogados fluminenses já sentem o alívio que terão no verão. Isso porque foi sancionada esta semana a lei, de autoria da deputada Tia Ju (REP), que libera os advogados do uso, antes obrigatório, de paletó e gravata, entre 10 de dezembro a 31 de março.


Lombofaixas

Na Câmara Municipal do Rio foi bem recebido o projeto de lei, de autoria do vereador Marcos Dias, que torna obrigatória a instalação de faixas de pedestres elevadas, conhecidas como lombofaixas, nas imediações de hospitais, escolas, creches, postos de saúde, asilos e centros de reabilitação.


Lula passa vergonha

Está nas redes sociais daqui e também lá fora: a foto do final da Cúpula do G7, que aconteceu há dias no Canadá, com todos os líderes de países participantes, revela uma incontrolável movimentação de Lula fazendo graça (!), chamando a atenção e irritando os demais. De um lado, brincava com o ucraniano Volodymyr Zelenskyy; do outro, abraçava a italiana Giorgia Meloni a tal ponto que chegou a esconder seu rosto no peito dela, que esboçava um sorriso murcho. Na fila de trás, alguns líderes morriam de rir até que outros, impacientes, reclamavam, mandando o presidente petista ficar quieto.


Sem graça

Lula não gostou do G7: foi convidado apenas para uma “reunião ampliada” do grupo de países mais ricos do mundo. De quebra, disse que “esse grupo nem deveria existir mais”. Acabou o jogo de Putin que ficou fora desde que invadiu a Ucrânia. E tentou ainda uma fotografia ao lado de Donald Trump, que ficou pouco na reunião do G7 e voltou para Washington para acompanhar a guerra entre Israel e Irã.


Bom de voto

Cotado para disputar a Presidência em 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com camisa polo verde e logotipo da Marcha de Jesus no peito, prestigiou na quinta-feira passada, em aceno ao apoio dos evangélicos, o gigantesco evento na Avenida Paulista. Chegou a posar com a bandeira de Israel para fotos e cantar um hino de louvor ao lado de pastores. Não foram poucas, até hoje, sobretudo do pastor Silas Malafaia, manifestarem resistência a Tarcísio como opção para 2026. Os evangélicos, segundo o Censo do IBGE, atualmente são 26,9% do país.


Jogos, cassinos, bingos e bicho serão legalizados?

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), está tentando construir um acordo para colocar em votação no plenário o projeto que legaliza jogos como bingos, cassinos e do bicho. Quer ter o tema analisado antes do recesso parlamentar que começa em 18 de julho e está procurando convencer líderes partidários a fechar um acordo para isso. A bancada evangélica – poderosa – é radicalmente contra a volta do jogo.


José Dirceu sabe que o PT está fud…

O veterano José Dirceu, nome dos mais polêmicos do PT, está admitindo que a esquerda está enfurecida “e fora de sintonia com o povo”. Escancarou o que a própria esquerda se recusava a admitir. “A esquerda se debilitou muito, saiu dos territórios, não conseguiu se empoderar nas redes. O discurso, às vezes, é de um Brasil que não existe mais”. Mesmo assim, resolveu dourar a pupila: “Nós ganhamos cinco eleições”. Lula, hoje com a popularidade rolando ladeira abaixo, não gostou.


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A coluna Capital Político é escrita por Sidnei Domingues, jornalista, advogado e apresentador de TV e Sérgio Braga, jornalista e colunista político.

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