O ano começou na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Em sessão solene presidida pelo deputado Carlos Minc (PSB), os 70 deputados estaduais tomaram posse na tarde desta quarta-feira (1º). A Alerj terá uma renovação de 45,7% de suas cadeiras, com 32 novos parlamentares e 38 reeleitos.
Das articulações nos corredores, aos adesivos presos nas vestimentas dos deputados, passando por uma brincadeira de Minc, fazendo menção a uma votação nominal, a posse se tornou mera formalidade diante do principal assunto da casa: A eleição do novo presidente da Alerj.
A votação para a presidência da casa está prevista para ocorrer nesta quinta-feira (2) às 15h. Os dois candidatos, Rodrigo Bacellar e Jair Bittencourt, ambos do PL, maior bancada da Alerj. A disputa dos dois políticos que são secretários do governo de Cláudio Castro causou um racha no partido do ex-presidente da República Jair Bolsonaro.
A mesa de honra da posse foi formada pelo governador Cláudio Castro (PL), o vice-governador Thiago Pampolha (União Brasil), o presidente da Câmara dos Vereadores Carlos Caiado (PSD), o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Rodrigo Melo do Nascimento, a defensora pública-geral Patrícia Cardoso e o procurador-geral de Justiça do Ministério Público Eduardo da Silva Lima Neto.
“Conte conosco com o diálogo sempre aberto para podermos resolver os problemas desse Rio de Janeiro. Mais que o importante ato simbólico, é a concretização de um futuro melhor. Um dia de recomeço de um mais singelo sentimento: a esperança. A nossa trajetória é para melhorar a vida de cada pessoa desse estado. Quem conviveu comigo, sabe do meu profundo respeito para essa casa. Sempre prezei pelo diálogo e por trabalhar em conjunto por um objetivo em comum: melhorar a vida das pessoas. O momento atual pede que nos encontremos um nos outros. Vamos juntos fazer mais pelo povo fluminense”, discursou o governador.
Presente ao evento, o presidente da Alerj durante os últimos quatro anos (de 2019 a 2022), André Ceciliano (PT), destacou o trabalho realizado na última legislatura e saudou os deputados empossados.
“Fizemos uma transição na Alerj após um turbilhão de acontecimentos. Votamos pautas difíceis, exigidas pelo momento de penúria que o Estado viveu até aderir ao Regime de Recuperação Fiscal. Enfrentamos o impeachment de um governador, o primeiro da história do país. Encaramos uma pandemia mundial. Mas não paramos um dia sequer, e aprovamos medidas essenciais ao suporte da população do estado, vulnerável diante do cenário da crise sanitária. A política deve ser um instrumento de pacificação e de construção de um estado e de um país mais justo e igualitário”, destacou.
Nesta nova legislatura da Alerj, destaca-se o crescimento da bancada feminina, que representa 21,4% do total de parlamentares – em 2018, tinham sido eleitas 12 mulheres. O Parlamento também ganha em inclusão e diversidade, com a eleição de Dani Balbi (PCdoB), primeira transsexual a ter mandato na Assembleia; de Índia Armelau (PL), autodeclarada indígena; e de Elika Takimoto (PT), autodeclarada asiática.
A maior bancada será do PL, com 17 deputados. Em sequência, vem a bancada do União Brasil, com oito parlamentares, seguida pelo PT com sete, PSD com seis e PSol com cinco. O PP contará com quatro deputados, enquanto o Republicanos e o Solidariedade terão três deputados cada um. Os partidos com dois representantes na Alerj são PSB, PROS, MDB, PDT e Podemos. Já Avante, PMN, Patriota, Agir, PSC, PTB, PCdoB contam com um parlamentar, cada legenda.
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