A capacitação de agentes e conselheiros culturais para apoiar e subsidiar políticas públicas em Barra Mansa, no Sul Fluminense, é um dos objetivos do evento que aconteceu no último fim de semana na cidade e recebeu Marcelo Bravo, presidente da Fundação Cultura Barra Mansa, que foi um dos palestrantes.
A presidente do Conselho de Santo Antônio de Pádua, Eliane Teixeira, e a secretária de cultura do município, Hellen Cristina também estiveram presentes no curso de capacitação. Entre os principais assuntos destacados por Bravo estiveram os processos para a aplicação da Lei Paulo Gustavo no município.
O evento, chamado de “Formação para Conselheiros e Agentes Culturais”, aconteceu no Memorial Zumbi dos Palmares, em Volta Redonda, e reuniu conselheiros culturais e de outras esferas que dialogam com o setor, além de interessados na área. Outro tema debatido foi como os conselheiros municipais, ou seja, de como esses agentes podem promover a vontade da sociedade civil em participar de decisões na construção de políticas públicas.
Em Barra Mansa algumas etapas estão avançadas na aplicação da nova lei especialmente na escuta da sociedade, nas reuniões setoriais, nas elaborações dos editais, na construção da minuta do plano de ação; que é um dos documentos fundamentais para a requisição do recurso. “Não só compartilhei o andamento de Barra Mansa, mas também falei sobre as possibilidades que serão proporcionadas para nosso município”, afirmou Bravo.
Aline Marah, diretora da Qult Tecnologias e vice-presidente do Conselho Municipal de Política Cultural de Volta Redonda (CMPC-VR), explica que este foi o primeiro evento de capacitação dos conselheiros para que toda a sociedade, seus atores e os agentes culturais entendam suas participações nesses processos. “Não podemos deixar só o estado decidir como será a aplicação dos recursos, precisamos entender a nossa participação em cada etapa”, destacou.
A presidente do CMPC-VR, Margot Ramalhete, explica a importância do conselheiro conhecer o sistema de cultura para fazer um bom trabalho e atender a necessidade do cidadão. “Não existe conselho sem capacitar o conselheiro. Se ele não sabe o seu papel, não tem como fazer um bom trabalho”, informou.
O secretário de Cultura de Volta Redonda, Anderson de Souza, destacou a importância da parceria entre os Conselhos e o Poder Público para a construção de políticas culturais. “É para os dois caminharem juntos, cada um com suas competências, mas, eventos como este, permitem a capacitação de todos e, assim, todo mundo entende o processo dentro do planejamento de construção cultural”, destacou.
A Lei Paulo Gustavo visa aumentar investimentos para projetos de incentivo à cultura, além da recuperação do setor pós-pandemia. Em Barra Mansa, o Conselho de Cultura do município já realizou quatro reuniões formais para determinar o destino da lei. Há a estimativa de que Barra Mansa receberá mais de R$1,5 milhão, sendo dois terços destinados para o setor audiovisual e o restante para demais áreas.
O grande destaque proporcionado pela lei é a linha de fomento para intercâmbios, tanto nacionais quanto internacionais. Com isso, todo agente cultural cadastrado na cidade vai poder participar desse programa.
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