Formação busca aprimorar o atendimento prestado à população em situação de vulnerabilidade. (Foto: Julia Jordão)
A Prefeitura de Mesquita, em parceria com a Defensoria Pública da União (DPU), realizou uma capacitação voltada para profissionais que atuam diretamente na rede de assistência social do município. O objetivo foi aprimorar o atendimento prestado à população em situação de vulnerabilidade, com foco na atualização sobre direitos e encaminhamentos adequados para os serviços da Defensoria.
Segundo Erika Cristina Berte de Oliveira, gerente de Projetos da Defensoria Pública da União na Baixada Fluminense, a formação aproxima os agentes municipais dos serviços da instituição. “Muitas vezes, os profissionais da Assistência estão mais próximos da população em situação de vulnerabilidade do que a própria Defensoria. Por isso, são uma ponte essencial. Quando recebem essa atualização, conseguem encaminhar corretamente as demandas e garantir que o direito chegue até o cidadão”, destacou.
Entre os temas abordados, estiveram o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Programa Bolsa Família, que passaram por mudanças recentes. A troca de informações busca evitar situações como a suspensão de benefícios em casos de adolescentes que completam 18 anos e necessitam do processo de curatela para manter o BPC.
A capacitação foi conduzida pelos representantes da DPU Wilson Duarte, Leandro Nascimento e Victor Hugo do Prado, que compartilharam experiências práticas e orientações sobre os encaminhamentos. Para Erika, a compreensão do núcleo familiar é fundamental. “Na Assistência, não se olha apenas para um indivíduo isolado. Muitas vezes, ao acionar a Defensoria, resolvemos a situação daquela pessoa e da família inteira, fortalecendo o atendimento integral e humanizado”, explicou.
Para a Prefeitura de Mesquita, a atividade marca o início de uma parceria contínua. “Queremos ampliar essa ação para outras áreas, como conselheiros tutelares e conselhos de direito. O mais importante é que cada servidor se torne multiplicador de conhecimento dentro da equipe, criando uma rede capaz de orientar e encaminhar a população de forma qualificada”, afirmou Carla Cristina Ramos, coordenadora da Educação Permanente.
Andrea Alves, coordenadora do CRAS Santa Terezinha e do Espaço Convive, também participou da formação e ressaltou a relevância do encontro. “Participar de capacitações como essa é essencial, porque me permite entender melhor as regras e transmitir corretamente as informações para os usuários, especialmente aqueles com deficiência”, disse a idealizadora do projeto Convive com um Autista.
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