O tempo é justo
Quanto tempo ainda temos? Na verdade, nem sei ainda temos tempo e é justamente essa beleza do tempo, dizem que ele (o tempo) passa, mas na verdade quem passa somos nós, se somos bons ou maus, ricos ou pobres, alegres ou tristes, honestos ou desonesto, sim sem dúvidas passamos.
A partir da constatação da nossa efemeridade em contraste com a eternidade do tempo, percebemos que ainda a esperança pois os maus por mais perversas que sejam não duram para sempre e sua maldade e opressão experimentam um fim.
E que vantagem a nisso se mesmo passando eles vivem por um determinado tempo curto ou longo a praticar a injustiça? Na verdade eles se revelam e ao se revelarem podem ser identificados “Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.” diz o escritor do Apocalipse.
Nessa perspectiva, é inevitável comparar o que disse o Apóstolo ao que está acontecendo com os poderes nacionais do Brasil, executivo completamente equivocado sem projeto em total descompasso com o mundo contemporâneo, judiciário ativista e extremamente narcisista e legislativo submisso e subserviente em ambas as casas.
O que resta ao povo percebendo a injustiça e a sujeira que eles não conseguem esconder pois é de sua natureza é usar a única força que pode contra eles, o voto consciente. Nem tudo está perdido, seres vivos bons ou maus todos morrem e o melhor, ministros, juízes, membros do MP e políticos são seres vivos que passam dando a oportunidade a outros e no campo da probabilidade seus substitutos tendem a serem bons o que não podemos dizer dos atuais que passarão sem deixar saudades.
Professor Hélvio Costa é jurista e professor universitário
Quer receber esta e outras notícias diretamente no seu Whatsapp? Entre no nosso canal. Clique aqui.
