O sistema de monitoramento da empresa Câmaras Gabriel, o projeto piloto na Praia de Copacabana e os problemas na vegetação de restinga das praias da Barra e do Recreio foram temas centrais da reunião do Conselho Empresarial do Parque da Orla da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), realizada nesta terça-feira (28/5).
O encontro, coordenado pelo presidente do Conselho, João Marcello Barreto, e pelo vice-presidente, Leonardo Macie, contou com a presença da Delegada Danielle Bulus, da Delegacia de Atendimento ao Turista (DEAT), e do Tenente-Coronel PM Scherrer, comandante do BPTur (Batalhão de Polícia Turística).
Os representantes das Câmaras Gabriel, Caio Almeida e João Gabriel Menezes, explicaram o funcionamento desta tecnologia inteligente, que possui mais de 6 mil câmaras espalhadas em sua área de abrangência incluindo a sede da ACRJ.
Caio Almeida destacou a parceria com a Associação Comercial do Rio de Janeiro que hoje está protegida, e seu entorno, com sete câmaras camaleão (como são chamados o par de câmaras que a empresa instala nas áreas de videomonitoramento).
Segundo ele, a empresa tem o propósito de contribuir com as autoridades públicas de segurança para tornar ruas, bairros e cidades mais inteligentes para que se possa ter “segurança em qualquer lugar”. Ele mostrou que desde 2021, a Gabriel aumentou em 44 vezes o número de análises de ocorrências criminais. A empresa tem acordos de cooperação com as Polícias Civil e Militar para um trabalho de apoio aos dois órgãos públicos.
Os representantes da empresa explicaram a parceria com a Orla Rio, que tem à frente o presidente do Conselho, João Marcello Barreto, para o projeto piloto na Praia de Copacabana. Serão instalados 64 camaleões ao longo da praia, cobrindo 70% da orla.
“O monitoramento do lado da praia não existia pela dificuldade de instalação de câmeras por não contar com edificações. Esta parceria com a Gabriel e demais parceiros, Fecomércio e Sindhotéis, será fundamental para dar mais segurança aos frequentadores da Paria de Copacabana. A partir deste piloto, vamos levar esta tecnologia para as demais praias do Rio”, informou João Marcello.
No segundo tema da reunião, o sub-prefeito da Barra e do Recreio, Raphael Lima, ouviu os relatos de quem atua na orla dos dois bairros sobre a vegetação na restinga, que se acumula e provoca muito problemas na região, principalmente de segurança.
O presidente João Marcello apresentou um vídeo produzido sobre o tema, com o objetivo de debater e buscar soluções junto ao poder público, com apoio da iniciativa privada, para minimizar este problema. Segundo ele, a questão é muito abrangente e envolve, segurança, limpeza, meio ambiente, saúde pública e até mesmo assistência social, já que o local atrai muitas pessoas em situação de rua.
Raphael Lima informou que não há na Prefeitura um órgão que fique 100% responsável pela vegetação na restinga. A orla da Barra e do Recreio, de acordo com ele, possui 26 km de extensão e quase 400 quiosques instalados.
“O ideal seria firmar uma parceria com esses operadores para que possam adotar a área e cuidar desses locais de restinga. Sem querer tirar a responsabilidade do Poder Público, mas hoje a Prefeitura atua através de medidas compensatórias sempre que um empreendimento vai se instalar em um desses locais. Não há uma atuação constante e através de uma parceria com a iniciativa privada a solução seria mais rápida”, disse.
Maria Clara Vieira Ferreira, gestora pelo meio ambiente das orlas marítimas, disse que em relação aos arbustos a Secretaria vai analisar a possibilidade de fazer a remoção, em parceria com a Comlurb, daqueles que não são nativos, a partir de uma “ação que precisa ser muito bem estruturada”. Ela informou que dia 4 de junho terá início a vistoria técnica.
João Marcello adiantou que o processo da adoção é muito lento e sugeriu criar um projeto piloto, liderado pela Orla Rio, no trecho mais problemático entre Barra e Recreio. “A Orla Rio pode adotar este trecho que seria o piloto. Dando certo serviria de exemplo para atrair outras empresas interessadas em adotar. Mas é preciso facilitar esta adoção, eliminando as barreiras burocráticas”, disse.
O vice do Conselho, Leonardo Maciel, acrescentou que ao realizar este piloto, “será uma ação que vai convergir todos os agentes envolvidos, desde a Polícia Militar, a área de assistência social do município, Secretaria de Meio Ambiente as associações de moradores, para aparar todas as arestas e evitar qualquer tipo de ruído nesta comunicação.” Raphael Lima se prontificou a marcar a reunião para dar início a este processo de estruturar o projeto piloto.
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