O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Miguel Fernández, defendeu uma parceria com Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para evitar que apagões como o ocorrido recentemente em São Paulo aconteçam no Rio. Ele sugeriu a criação de uma plataforma que monitore, em tempo real, as operações de manutenção do sistema elétrico, proporcionando mais controle e prevenindo falhas de fornecimento. A medida visa garantir a segurança energética e evitar a repetição de eventos que deixaram São Paulo sem energia por mais de sete dias.
O principal objetivo da proposta é criar um sistema capaz de rastrear a manutenção de equipamentos e operações realizadas pelas concessionárias de energia no Estado do Rio de Janeiro. “É fundamental termos um inventário, um acompanhamento do que está acontecendo, qual foi o ano de implantação de determinado equipamento, qual o serviço de manutenção que vem sendo feito periodicamente, qual o melhor período de troca de equipamentos. Informações como essas ajudam o tomador de decisão e para o próprio controle da manutenção. Essa tem sido nossa proposta junto à Aneel”, afirmou Miguel Fernández.
Apesar de o acordo com a Aneel ainda não ter sido formalizado, devido ao fato de o Crea ser um órgão regional e a Aneel uma entidade nacional, o presidente do Crea-RJ já acionou as concessionárias de energia do Estado. Fernández ressaltou a importância de um monitoramento diário das operações e alertou para a possibilidade de o Rio de Janeiro enfrentar um apagão semelhante ao de São Paulo, uma vez que a concessionária responsável pela energia em São Paulo, a Enel, também opera em grande parte dos municípios fluminenses.
Miguel Fernández enfatizou que a engenharia de manutenção é crucial para evitar grandes apagões, ressaltando que a falta de energia em grandes regiões geralmente está ligada a falhas no planejamento e na execução da manutenção, e não a fatores isolados como queda de árvores. “A primeira coisa que a gente tem que entender é que um sistema elétrico precisa tanto de manutenção preventiva quanto de obras que garantam redundância também para o fornecimento de energia. Então, é esse controle de acompanhamento se a manutenção preventiva está sendo realizada de forma adequada, por empresas que são devidamente registradas e habilitadas, por profissionais com essa devida competência”, disse o presidente do Crea-RJ.
Outro ponto destacado por Fernández foi a necessidade de considerar a vida útil dos equipamentos eletroeletrônicos e o desgaste natural ao longo do tempo. Segundo ele, a substituição de equipamentos desgastados pode ser mais eficaz do que insistir em manutenções que não resolvem o problema.
A proposta de parceria entre o Crea-RJ e a Aneel e a implementação de um sistema de monitoramento são, segundo Miguel Fernández, essenciais para evitar futuros apagões no Estado do Rio e garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica.
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