O dia 13 de setembro tem relação íntima com a cachaça. Enquanto no dia 13 de setembro de 1649 a produção e venda da bebida foi proibida no Brasil por ordens da Coroa Portuguesa, exatamente 12 anos depois a Revolta da Cachaça estourou. O movimento popular que aconteceu no Rio de Janeiro culminou na liberação da produção e venda da bebida. Agora, séculos depois, a cachaça é razão de investimento na agricultura fluminense.
A Secretaria de Estado de Agricultura do Rio de Janeiro mantém atividades de fomento à produção de cachaça que disponibiliza recursos do Agrofundo, linha de crédito a juros baixos para os produtores alavancarem a produção.
A linha de crédito Prosperar promove o fortalecimento da agroindústria de base familiar, gerando novas oportunidades de trabalho e desenvolvimento no interior do estado, através da capacitação, legalização e profissionalização de agroindústrias familiares.
Por meio da equipe técnica da Emater-Rio, o Programa Prosperar atua desde o início do processo de renovação da produção de cachaças, com orientação para regularização dos produtores e das agroindústrias, inclusive com crédito rural, e também das linhas de fomento do Agrofundo.
“Apoiamos e incentivamos também a comercialização, com participações dos produtores em rodadas de negócios e em eventos de comercialização em eventos de turismo e gastronomia no estado RJ”, ressalta o coordenador do Prosperar, Jairo Gomes.
A Emater-Rio tem papel fundamental na prestação de assistência técnica e orienta etapas de produção. Além de auxiliar produtores que querem legalizar suas empresas junto aos órgãos fiscalizadores para garantir a comercialização da produção. O setor recebe ainda apoio técnico e incentivo à comercialização permanentes.
O município de Paraty, no Sul Fluminense, se destaca por concentrar o maior número de produtores da bebida no estado. A cidade foi a primeira localidade a alcançar o reconhecimento como Indicação Geográfica Cachaça, ressaltando a prática e a tradição local. Outros municípios também se destacam na produção como Campos dos Goytacazes, Quissamã, Três Rios, Resende, Carmo, Cambuci, Miguel Pereira e Paty do Alferes.
O diferencial das Cachaças do Rio é a qualidade elevada, com seus produtos sensorialmente elegantes, saborosos e de excelente estrutura, reconhecidamente nos padrões internacionais. O produtor de cachaça Eli Werneck junto com a sua família, em especial sua esposa, Cilene Werneck, trabalha neste setor há mais de 10 anos no município de Rio das Flores, na Região Serrana.
“Nós somos pequenos produtores e começamos menores ainda, desde então estamos trabalhando para fortalecer nossa produção. Já ganhamos diversas premiações e temos a nossa cachaça orgânica certifica há mais de 5 anos. Vendemos dentro do mercado do RJ, em diversas cidades fluminenses e também para outros estados como São Paulo e Minas Gerais, além de fazermos pequenas exportações”, conta o produtor.
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