No ano passado, o fluxo de comércio entre o estado do Rio e países africanos foi de US$ 233 milhões, o que representa uma queda de 11% ante 2020. Esse resultado representou 0,4% na balança comercial fluminense. Como base de comparação serve o dado de que o comércio com o bloco USMCA (EUA, México e Canadá) representou 25% da balança no mesmo período.
Na contramão da queda nas negociações entre o Rio e países do continente africano, o fluxo de comércio entre o Brasil e essas nações foi especialmente positiva em 2021, atingindo US$ 16 bilhões, valor 38% maior que o ano de 2020, conforme dados do governo brasileiro. As relações Brasil-África se desenvolveram consideravelmente, principalmente nos setores energético, com óleos brutos de petróleo, e no agronegócio, com açucares de cana e milho.
Para reverter a posição fluminense com a África, já que em 2020, o fluxo de comércio entre Rio de Janeiro e África havia somado US$ 262 milhões, um crescimento de 18% frente ao ano de 2019, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) recebe nesta semana em sua sede uma delegação de 20 países africanos para apresentar as potencialidades do estado do Rio.
Os principais produtos fluminenses exportados para a África são: óleo combustível, pneumáticos, chassi com motor para veículos de transporte de pessoas. Já os produtos em destaque importados da África pelas empresas fluminenses são gás natural liquefeito, sardinhas e outros hidrocarbonetos.
Na segunda-feira, os convidados assistiram palestras sobre o cenário econômico do Rio, o panorama do mercado de petróleo, gás e naval fluminense, e as potencialidades de cooperação técnica em áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação promovidas pelas Firjan SENAI e Firjan SESI.
Nesta terça-feira, estava prevista visita às instalações dos Institutos SENAI de Tecnologia e de Inovação em Benfica e na Tijuca, onde conhecerão os centros de referência em Construção Civil e Panificação, Alimentos e Bebidas, o ISI Química Verde, o CIS em Saúde Ocupacional, ISI em Sistemas Virtuais de Produção e IST Automação e Simulação.
O embaixador de Camarões, Martin Agbor Mbeng, lidera a delegação africana composta por Gana, Botsuana, Moçambique, Burkina Faso, Cabo Verde, Namíbia, Nigéria, Costa do Marfim, Tanzânia, Togo, Sudão, Zimbábue, Malaui, Mali, República do Congo, África do Sul, Angola, Quênia e República Democrática do Congo.
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