Sul Fluminense

Flip: inscrições abertas para fazedores de cultura do RJ

As inscrições para fazedores de cultura do estado do Rio de Janeiro participarem gratuitamente da Casa da Leitura e do Conhecimento estão abertas até domingo (28). O espaço será promovido na 22ª Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), na região da Costa Verde, no Sul Fluminense.

As inscrições podem ser feitas pelo site. A Flip acontece entre 9 e 13 de outubro. Já a Casa de Leitura é promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Secec RJ).

Este é o terceiro ano consecutivo que a Flip contará com a presença confirmada da Secec RJ, nesse espaço. “Não tenho dúvidas que vai ser muito bonito e muito emocionante. Tem gente que comparece à Flip pela primeira vez como artista e isso tem um poder simbólico gigante”, disse o superintendente de Leitura e Conhecimento da Secec RJ, Yke Leon.

Espaço na Flip vai proporcionar visibilidade

A Casa da Leitura e do Conhecimento é o espaço que a Secec RJ desenvolve na Flip em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e o Poder Legislativo de Paraty, O espaço funciona no Memorial do Paço.

A convocatória visa que os produtores do estado participem de forma democrática e garantam visibilidade às diferentes manifestações culturais dos territórios do Rio de Janeiro. No momento da inscrição, os proponentes deverão preencher em qual dia e turno pretendem realizar a atividade.

Convocatória para Flip é dividida em dois eixos

Yke Leon informou que a convocatória tem dois eixos. Um é ligado a apresentações artísticas, englobando contadores de histórias, apresentações musicais. O outro eixo envolve palestras, mesas-redondas, lançamento de livros, roda de conversa com autor.

A Casa da Leitura e do Conhecimento ocorre em dois ambientes. Um é aberto, com palco, onde acontecem as apresentações artísticas. Já o outro é fechado que acolhe outro tipo de programação, com palestras, oficinas, que precisam de um local mais silencioso, disse o superintendente.

A perspectiva é divulgar os projetos selecionados até dez dias após o encerramento das inscrições, mas pode ser antes. “Para artistas que nunca foram à Flip, essa é uma oportunidade incrível, sobretudo para estabelecer grandes vínculos e grandes conexões”, destacou o representante da Secec RJ.

Oportunidade na Flip tem número mínimo de propostas

Ainda de acordo com a Secec RJ, será considerado um mínimo de 20 propostas para serem selecionadas mas, dependendo do que será inscrito, esse número poderá se elevar para 30 projetos, em média. “Mas pode ser que esse número aumente”, comentou Yke Leon. Os selecionados ganharão um ‘template’ (documento de conteúdo) para divulgação em suas redes e um certificado de participação, que irá somar-se ao seu portfólio.

A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, lembrou que o evento faz parte do calendário cultural fluminense. Ela reforçou que a ideia é continuar com a tradição de oferecer aos visitantes o espaço mais democrático da Flip. “Nossa intenção é construir a programação de forma que promova a classe cultural e artística do estado. A Flip é uma vitrine muito grande para quem trabalha com literatura e, por isso, queremos alcançar o maior número de pessoas possível”, disse.

Saiba mais sobre a Flip

Este ano, a festa literária tem como curadora Ana Lima Cecilio. Com 20 anos de trabalho no universo editorial, Ana Lima traz em sua bagagem vasta experiência que visa um olhar atento e direto ao público leitor, englobando o que as pessoas andam lendo, que autores e obras têm mobilizado encontros e discussões.

A 22ª Flip terá espaço também para abordar temas contemporâneos em sua programação, como a emergência climática. Um dos autores mais importantes do início do século XX no Rio de Janeiro, João do Rio, será o autor homenageado.

A edição 2024 trará ao Brasil, pela primeira vez, um dos grandes sucessos literários internacionais recentes, que é o francês Édouard Louis. Com seis romances publicados e celebrado como uma importante voz da literatura contemporânea francesa, Édouard Louis aborda questões atuais, como masculinidade, homofobia, lutas de classe, anti-intelectualismo e a posição da mulher na sociedade patriarcal.

A Flip é realizada pelo Ministério da Cultura e governo federal, com concepção da Associação Casa Azul, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.


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