Programa prevê distribuição direta de botijões a mais de 15 milhões de famílias no Brasil. (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)
O Estado do Rio de Janeiro terá 1.127.175 famílias contempladas pelo programa Gás do Povo, lançado nesta quinta-feira (4) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Belo Horizonte (MG). A iniciativa garante gratuidade na aquisição do botijão de gás de cozinha para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).
Ao todo, 15,5 milhões de famílias serão beneficiadas em todas as regiões do Brasil, alcançando cerca de 50 milhões de pessoas. O Nordeste concentrará o maior número de atendidos, com 7,1 milhões de famílias, seguido do Sudeste (4,4 milhões), Norte (2,1 milhões), Sul (1,1 milhão) e Centro-Oeste (889 mil). Entre os estados com mais de 1 milhão de famílias incluídas estão São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Pará e Rio de Janeiro.
Segundo o presidente Lula, o programa busca reduzir desigualdades e garantir dignidade às famílias. “Nós estamos assumindo a responsabilidade de que uma pessoa não pode gastar 10% do salário mínimo para comprar gás. Vamos garantir que as pessoas mais pobres possam receber o gás de graça”, afirmou.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o gás passa a ser tratado como item essencial. “O Gás do Povo combate a pobreza energética, garante alívio no orçamento das famílias e ainda protege a saúde, principalmente de mulheres e crianças que utilizam lenha, álcool e outros materiais inflamáveis e tóxicos”, disse.
A partir de 2025, o programa substituirá o Auxílio Gás, que hoje beneficia pouco mais de 5 milhões de famílias. A principal mudança será o fim dos repasses em dinheiro, com a entrega direta do botijão ao beneficiário. A previsão do governo é que em março de 2025 todo o público-alvo esteja atendido, com cerca de 65 milhões de botijões distribuídos por ano.
As famílias terão direito a até seis botijões por ano, dependendo da quantidade de integrantes. A retirada será feita diretamente em revendas credenciadas, com validação eletrônica e uso de vale digital.
Além de promover segurança alimentar, o programa também pretende reduzir o uso da lenha, prática que ainda afeta milhões de brasileiros e está associada a doenças respiratórias, especialmente em mulheres e crianças.
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