Terminal Portuário de Macaé liberará investimentos de R$ 10 bi, calcula Governo do Estado

O Governo do Estado do Rio informou que licença ambiental de instalação para a segunda fase do Terminal Portuário de Macaé (Tepor), no Norte Fluminense, destrava R$ 10 bilhões em investimentos na região Norte Fluminense nos próximos anos. A licença foi aprovada pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) na última semana.

Ainda segundo o governo, os investimentos têm potencial de gerar cerca de 25 mil empregos – 5 mil diretos e 20 mil indiretos. Junto com a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Macaé, o empreendimento formará o maior hub de gás natural do país.

O governador Claudio Castro afirmou que o Tepor vai garantir para Macaé mais investimentos e novas oportunidades de negócios em diversos segmentos, além do mercado de petróleo, gás e energia.

“Também contribuirá, significativamente, para o fortalecimento da economia dos outros municípios da região e promoverá o desenvolvimento que, sem dúvida, resultará na geração de empregos e na melhoria da qualidade de vida da população de todo o Norte Fluminense”, destacou.

Terminal portuário criado como base de apoio logístico

De acordo com o governo do estado, o Tepor foi projetado para servir de base de apoio logístico e portuário. O empreendimento prevê a implantação de um terminal marítimo para movimentação de petróleo; um terminal multiuso para movimentação de granéis líquidos, apoio offshore e unidade flutuante de regaseificação de GNL; uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), um terminal de armazenamento de combustíveis, e outro para armazenamento de petróleo.  

O terminal portuário foi licenciado por meio de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e será implantado no bairro São José do Barreto. O local é considerado estratégico por estar situado junto ao Terminal de Cabiúnas, de onde saem gasodutos que conectam Macaé aos grandes centros de consumo, tanto para o sul como para o norte do país.

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Cássio Coelho explica que o terminal portuário é fundamental para a consolidação do estado como hub logístico, portuário e base operacional da indústria de petróleo e gás no país.

“Além da movimentação de petróleo no terminal, a Unidade de Processamento de Gás Natural possibilitará a expansão de diversas atividades industriais que irão gerar emprego e renda para o estado”, diz.

A primeira fase de implantação do Tepor, autorizada por licença de instalação, contempla a construção da UPGN, refinaria de gás natural, da Estação de Tratamento de Água (ETA), Estação Elevatória de Água Bruta e seis gasodutos, além do canteiro de obras e da autorização do manejo e transporte da fauna silvestre.

Na segunda fase do empreendimento serão construídos dois terminais, uma unidade de regaseificação de GNL, diversos dutos terrestres e um oleoduto submarino. Será realizada ainda dragagem em área do porto. A expectativa é que o Tepor esteja operacional em 2027.

Posts Recentes

Alerj pode acabar com desconto sindical na folha do servidor

O deputado Rodrigo Amorim (União) quer o fim do desconto da contribuição sindical na folha…

18 horas atrás

Prêmio da ONU-Habitat reconhece Itaguaí por gestão ambiental

O município de Itaguaí, na Baixada Fluminense, foi uma das dez cidades do Estado do…

19 horas atrás

Congresso de Direito Privado debate avanços no Código Civil

O 1º Congresso de Direito Privado da Baixada Fluminense acontecerá no próximo sábado (23), no…

19 horas atrás

Casa da Cultura da Baixada recebe visita de Ministra do Chile

Na última segunda-feira (18), a Casa da Cultura da Baixada Fluminense, em São João de…

21 horas atrás

Hospital Souza Aguiar recebe equipe do G20 Social Brasil

No primeiro dia das reuniões de cúpula do G20 no Rio de Janeiro, realizadas no…

21 horas atrás

Cirurgias gratuitas com uso de robô são realizadas em Volta Redonda

Na segunda-feira (18), a cidade de Volta Redonda, no Sul Fluminense, entrou para o seleto…

21 horas atrás