População que vivia em área de risco em Maricá recebe 20 novos apartamentos

Pessoas que viviam em áreas de risco ou em terrenos públicos em Maricá, no Leste Fluminense, foram reassentados pela prefeitura municipal. A gestão municipal entregou as chaves de 20 novos apartamentos do programa Habitar Reassentamentos para famílias no bairro Ubatiba.

Com cerca de 50 metros quadrados, os novos apartamentos possuem dois quartos, sala, cozinha, banheiro e uma área de serviço. Segundo o município, o condomínio ainda conta com área externa com churrasqueira, banheiro e estacionamento. Presente no evento, o prefeito Fabiano Horta ressaltou a importância da oferta de moradia digna à população, um direito assegurado pela Constituição Federal.

“Essas famílias sofreram no passado com enchentes, rachaduras ou comprometimento das estruturas, e hoje ganham uma moradia com muita dignidade e com um senso de pertencimento à comunidade de Maricá. Hoje, 20 famílias terão um lar melhor, com jovens, adultos, crianças e idosos, vivendo com muito compartilhamento de alegria”, destacou.

O secretário de Habitação e Assentamentos Humanos, Victor Maia, lembrou que o programa foi criado para reintegrar a população em situação de vulnerabilidade em área de risco em espaços de moradia digna.

 “Estamos atentos às demandas climáticas, retirando as pessoas de áreas com risco de deslizamento e alagamento, tornando a cidade mais resiliente e também promovendo dignidade às pessoas por meio da concessão de moradias seguras”, disse.

Saída da área de risco é celebrada

Uma das beneficiadas é a dona de casa Natalia Silva da Costa, de 21 anos, que morava em área de risco.  “Minha casa estava para cair. Não dava mais para ficar e fomos incluídos no aluguel social. Hoje, estou recebendo minha casinha, um sonho realizado. Vou fazer o quartinho do meu filho como sempre sonhei, e já estou fazendo vários planos”, contou.

A patologista Isabel Cristina Marinho, de 28 anos, contou que a concessão da moradia vai garantir a segurança dela e de sua família com a saída da área de risco. “Morava em Ponta Negra, em uma encosta que deslizou após uma grande chuva. Foram momentos de desespero e um trauma muito grande. Poder receber a nossa casa é um sonho e uma emoção única. Era o desejo da minha irmã poder morar em um apartamento e hoje se tornou realidade”, disse.

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