Feira das Mães de Autistas, em Mesquita, promove integração e renda extra

A intenção é ajudar as mães com uma fonte de renda extra e também com a integração e a criação de uma rede de apoio.

A Prefeitura de Mesquita promoveu a oitava edição da Feira das Mães de Autistas Empreendedoras do projeto Convive com um Autista na última sexta-feira, 17 de março, na Praça Elizabeth Paixão, às 9h. A ação acontece uma vez por mês, durante todo o ano.

A intenção é ajudar as mães do município da Baixada Fluminense com uma fonte de renda extra e também com a integração e a criação de uma rede de apoio.

“Esse projeto mudou muito a minha vida, essa oportunidade de estarmos juntos e compartilhar nossas causas, nossas verdades com os nossos filhos, e ainda ser uma fonte de renda. A feira tem trago um crescimento muito grande não só para a vida do meu filho, que é autista, como também para mim, que sou mãe”, conta Vanessa, de 41 anos, que mora na Chatuba e tem filho dentro do espectro.

“Sou muito grata a toda a equipe que o realiza, tem sido muito gratificante e eu me orgulho de ver mulheres, mães, lutando e batalhando por isso. E eu queria muito que toda a população tivesse o conhecimento de toda a grandeza desse projeto e lutasse por essa causa junto conosco”, completa.

Feira das Mães de Autistas tem artesanatos, cosméticos e outros produtos

A feira é composta por várias barraquinhas para venda de artesanatos, cosméticos e doces, entre outros produtos. Assistente social do CRAS Santa Terezinha, Diana Machado acompanha o projeto de perto.

“Vai além da questão do empreendedorismo, é um momento de interação entre elas e de troca de experiências. Tem sido um ganho sempre. É um acolhimento integral à família, porque pensa no todo, é um suporte para as mães”, reforça Diana.

Atualmente, 14 mães participam da iniciativa. Andréa Alves, coordenadora do CRAS Santa Terezinha e idealizadora do projeto Convive com um Autista, relata como tem sido estar à frente da ação.

“Não é fácil, é uma jornada muito árdua. Mas é gratificante quando vejo elas aqui. Algumas são mães solo e estar aqui é uma conquista. Trazer a feira para cá dá mais visibilidade ao projeto e é isso que eu quero. A gente está saindo do anonimato para o mundo”, valoriza.