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Niterói vai receber um posto do Sistema Nacional de Emprego

A cidade de Niterói vai ganhar um posto municipal do Sistema Nacional de Emprego (Sine). Esse foi o principal anúncio após a reunião do Conselho Deliberativo Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (CODEMTER/Niterói) que aconteceu na última segunda-feira (29), no Caminho Niemeyer. Representantes da bancada dos sindicatos e dos empregados participaram do encontro que contou ainda com representantes da gestão da Prefeitura de Niterói. O Plano de Trabalho, já apresentado, foi aprovado por unanimidade entre os presentes.

O presidente do Conselho e Coordenador de Trabalho, Emprego e Renda da Prefeitura de Niterói, Brizola Neto, destacou a importância da aprovação do plano de trabalho para que se iniciem as políticas públicas de empregabilidade no município do Leste Fluminense.

“Hoje foi um dia muito importante pra cidade de Niterói. Aprovamos o nosso Plano de Trabalho por unanimidade pelos conselheiros presentes. Esse trabalho está se tornando referência para o Brasil inteiro. Estamos implementando o Sine municipal que vai fazer o atendimento ao trabalhador em um espaço centralizado no Terminal João Goulart e terá um posto avançado em cada uma das dezesseis regionais da cidade”, explicou Brizola Neto.

O coordenador reforçou ainda que o plano também inclui um diagnóstico do mercado de trabalho de Niterói, demonstrando quais são os setores econômicos que puxam o emprego na cidade e quais as principais necessidades do trabalhador para entrar de fato no mercado de trabalho.

“O objetivo é ofertar um conjunto de políticas públicas de empregabilidade que passam pela orientação profissional, a qualificação dos trabalhadores, o apoio ao empreendedorismo, o fomento ao trabalho associativo e cooperativado e a própria intermediação de mão de obra que vai fazer com que a gente tenha efetividade com o Sistema Nacional de Emprego. Essa integração dos entes federados – União, Estado e Município – dará ao trabalhador uma melhoria na empregabilidade”, disse.

A bancada do CODEMTER contou com participantes do setor público, empregados e sindicatos. Dentre os presentes estavam representantes da Federação das Indústrias do Estado Rio de Janeiro (FIRJAN), Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (SINPE/RJ), Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro, Sindicato dos condomínios Comerciais, Residenciais e Mistos de Niterói e São Gonçalo (SINCOND), Sindicato da indústria e construção, engenharia Consultiva e do Mobiliário de Niterói a Cabo Frio (SINDCON), Sindicato das Indústrias da Construção, Engenharia Consultiva e do Mobiliário de Niterói a Cabo Frio (SINDICEM Civil de Niterói), Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí (STIMMMENI) e do Sindicato dos Taxistas na cidade de Niterói e Região (SINDTAXI).

Plano de Trabalho de Niterói

Felipe Carvalho, representante do Sindicato das Indústrias da Construção, Engenharia Consultiva e do Mobiliário de Niterói a Cabo Frio (SINDCON Leste Fluminense), comentou que essa coesão é muito importante para esse trabalho que está sendo desenvolvido.

“As políticas públicas voltadas para a preparação de mão de obra para o nosso mercado são muito importantes e a organização que foi criada para a busca desses recursos está sendo exemplo para o Brasil. Isto vai dar credibilidade à vinda desses recursos. Então, da parte do nosso sindicato, a gente entende que é uma ação super importante para o fomento e preparação da mão de obra. Essa aprovação hoje por unanimidade demonstra uma coesão de todas as áreas, do governo laboral e patronal em um sentido único”.

O Plano de Trabalho é dividido por eixos que vão priorizar três pontos principais. O primeiro ponto diz sobre atender os setores econômicos que fazem de Niterói o segundo estoque em empregos formais de todo Estado do Rio de Janeiro. Em segundo, vem a capacidade de identificar qual o futuro do mercado de trabalho, quais os setores econômicos que trazem a nova economia e que podem alavancar o mercado para incorporar ao plano. 

O terceiro eixo de ação diz respeito ao combate às desigualdades no mercado de trabalho, voltando as políticas para amenizar essas discrepâncias com políticas públicas destinadas à empregabilidade das pessoas negras, jovens, mulheres e população LGBTQIA+ que tem, tradicionalmente, dificuldade de acesso ao mercado.

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