O Conselho Empresarial da sucursal Norte Fluminense da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) realizou sua reunião mensal e jogou luz sobre uma importante pauta: O cenário do mercado de Óleo & Gás e de integração energética e as perspectivas de investimentos e de aumento de empregos.
O encontro contou com a presença de secretários dos municípios de Campos dos Goytacazes, Quissamã e São João da Barra, que tiraram dúvidas a fim de preparar políticas públicas de acordo com o desenvolvimento que se apresenta para os próximos oito anos.
“É preciso que tenhamos no horizonte as informações aqui apresentadas. Os investimentos previstos para esta década poderão mudar radicalmente a nossa região, diversificar o parque industrial e promover um desenvolvimento sustentável e a longo prazo, para além dos royalties de petróleo”, destacou o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira.
Ao lado de Wanderson Primo, conselheiro da federação e gerente de Relacionamento com Comunidades do Porto do Açu, o dirigente sugeriu a criação de um fórum permanente para discussão de ações de curto, médio e longo prazo.
Participaram do encontro, além dos conselheiros da representação regional e do presidente da ACIC, Leonardo Abreu, o secretário de Desenvolvimento de Quissamã, Luciano Lourenço; o subsecretário de Desenvolvimento de São João da Barra, Marcelino de Souza; o secretário de Desenvolvimento de Campos, Felipe Knust, e o superintendente de Petróleo e Gás de São João da Barra, Wellington Abreu.
O gerente de Projetos de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Thiago Valejo, apresentou uma série de projetos previstos para o Norte Fluminense, alguns deles já para os próximos oito anos. Um exemplo são as fazendas eólicas offshore que poderão fazer parte da paisagem do litoral Norte Fluminense.
Além dos benefícios energéticos para o estado e o país, os empreendimentos vão gerar demandas diversas, desde por profissionais especializados até por fornecedores de geradores e hélices. Outro exemplo é o gás natural, que já viabiliza uma série de termelétricas, além de estimular outros empreendimentos ligados à petroquímica e indústria fertilizante.
“Estes segmentos, ao lado também do refino, por exemplo, têm um grande efeito multiplicador de empregos e tributos, capaz de diversificar e melhorar a economia dos municípios. Por isso, a Firjan entregou a todos os candidatos a cargo público executivo a agenda Brasil 4.0, na qual consta a necessidade de se implementar uma política industrial para o estado e o país, a partir das competências do mercado de petróleo”, destacou Valejo, lembrando que o Rio de Janeiro, se fosse um país, seria o 10º maior produtor de petróleo do mundo, além de responder por mais da metade da força de trabalho do segmento de Exploração e Produção do Brasil.
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