Por Nelson Lopes
Na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que manteve o entendimento pela cassação de Chiquinho Brazão pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), nesta segunda-feira, apenas um voto da bancada do Rio se mostrou contrário à perda de mandato: Dani Cunha (Republicanos), filha do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha, se mostrou pró-Brazão e votou pela nulidade do entendimento do colegiado. O outro voto que pedia a manutenção do mandato foi de Waldemar Oliveira (AVANTE-PE).
Mas, de nada adiantou: a CCJ manteve a decisão do Conselho de Ética da Casa e a cassação de Chiquinho Brazã deve ser votada até dezembro no plenário da Casa. As chances dele não perder o mandato são consideradas nulas, diante das robustas provas técnicas e da pressão popular.
Filho mais velho de Jair Bolsonaro e defensor ferrenho da indústria armamentista, o senador Flávio Bolsonaro foi notificado pelo Comando do Exército para regularizar seu certificado de registro como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). Ele consta em uma lista de pessoas que tiveram seus registros vencidos ou cancelados.
Caso não regularize a situação em 90 dias, a contar da última segunda-feira, o Exército informa que as armas serão apreendidas, e as autoridades competentes tomarão as medidas legais necessárias.
Se em campo Romário discordava dos juízes e batia boca por decisões do apito, o agora senador luta pela criação do vínculo de emprego entre árbitros e federações esportivas. Através de um projeto de lei, ele e o também senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) pretendem acabar com o amadorismo da arbitragem brasileira, dando direitos trabalhistas aos juízes de futebol. Romário é o relator da proposta.
Atualmente, sem terem remuneração fixa, árbitros são escalados para cada partida por sorteio, sendo pagos conforme o número de jogos que apitam. Desta forma, os juízes ficam à margem do mercado bilionário do futebol e sem garantias básicas de um empregado.
É longa a lista de nomes da política fluminense que sonham com uma das duas vagas ao Senado em 2026: o senador Flávio Bolsonaro tentará se manter no cargo e espera-se que o governador Cláudio Castro também se lance à Casa Alta do Congresso, daqui a dois anos. Mas, Marcelo Crivella ainda sonha ser candidato no campo da direita, representando a Igreja Universal do Reino de Deus. Na esquerda, também é grande a verve por uma vaga. Atual presidente da Embratur, Marcelo Freixo sonha com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar uma vaga. A questão é que Alessandro Molon também pode se candidatar.
É muito cacique pra pouca vaga!
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