Por Nelson Lopes
A deputada federal e candidata à prefeitura de Niterói, Talíria Petrone, do PSOL, foi recebida nesta quarta-feira pela ministra do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, em Brasília. O assunto da reunião causa arrepios em qualquer defensor da democracia e faz lembrar o assassinato de Marielle Franco, em 2018: as recentes ameaças de morte recebidas por Talíria têm sido monitoradas por órgãos superiores.
Um levantamento da UFF mostra que Talíria é a deputada mais ameaçada do país pelas redes sociais. A Polícia Federal investiga as ameaças feitas pela atuação da deputada do PSOL e já garante a sua segurança ostensiva. Isto tem sido importante, inclusive, para que ela tenha liberdade de fazer a sua campanha em locais conflagrados. A ex-deputada Manoela D’ávila e a empresária Paula Lavigne têm acompanhado Talíria em encontros com autoridades pelo Brasil e feito movimentos de mobilização pela sua vida.
Senador pelo Rio, Carlos Portinho apresentou um projeto que exclui o Alto do Corcovado do Parque Nacional da Tijuca. É lá onde fica a estátua do Cristo Redentor. Com isto, a igreja católica do Rio poderia administrar a estátua sem a burocracia atual, que existe pelo fato de se tratar de uma área de preservação ambiental. Portinho argumenta que o espaço deveria ser melhor preservado e explorado.
Sim, o mal-estar do senador Romário com a cúpula do seu partido, o PL, em Brasília, pode piorar ainda mais. Após declarar apoio à reeleição de Eduardo Paes, o ex-jogador está “dobrando a aposta”. Em ao menos sete cidades, do Norte à Baixada Fluminense, Romário está em palanques opostos ao PL. Dirigentes do partido, como o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes, pedem punição a ele por infidelidade partidária. Isso que deu o fato de Romário ter passado a contrariar o PL em Itatiaia, Queimados, Búzios, Macaé, São Francisco de Itabapoana, Miracema e Itaperuna.
Não está fácil a situação do polêmico deputado Glauber Braga, do PSOL do Rio. Ele, que já agrediu um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) na Câmara, já chamou o presidente da Casa, Arthur Lira, de “bandido” e acumula polêmicas no plenário, agora se vê na “linha de tiro” do Conselho de Ética e pode perder o seu mandato. O colegiado aprovou a admissibilidade do processo de cassação do parlamentar, justamente, pelos pontapés no integrante do MBL, em abril deste ano. O relatório lido na CCJ pede a cassação do mandato de Glauber por “violação às normas de decoro que exigem respeito e decoro nas interações”.
Agora, há um prazo de 10 dias úteis para a apresentação da defesa escrita do representado. Apresentada a defesa escrita, serão mais 40 dias úteis para instrução probatória e oitivas de testemunhas. Encerrada esta fase, conta-se mais dez dias úteis para o relator apresentar seu parecer final que deverá ir à votação. Caso chegue até essa fase, Glauber poderá recorrer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e uma possível cassação terá ainda de ser votada pelo plenário da Casa.
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