A Orquestra Maré do Amanhã agora é Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Fundado em agosto de 2010, no Complexo da Maré, na Zona Norte da capital, o projeto alfabetiza crianças musicalmente, ensinando os instrumentos de elite, como violino, violoncelo e flauta.
A Lei nº 10.182/23, de autoria da deputada Franciane Motta (União), foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (22), tornando a orquestra como patrimônio do estado, após ter sido aprovada na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).
O projeto nasceu da iniciativa de Carlos Eduardo Prazeres, filho do maestro Armando Prazeres, que foi sequestrado e assassinado por um homem que morava na Maré. Mais de uma década depois, Carlos Eduardo decidiu transformar a história de violência em uma oportunidade para contribuir para o combate à violência através da educação.
A Orquestra Maré do Amanhã teve o seu primeiro núcleo criado no CIEP Operário Vicente Mariano, preparando 26 crianças no ensino de teoria musical, violino, violoncelo e flauta. Com apenas três meses de trabalho, as crianças apresentaram um resultado fantástico, realizando seis apresentações no final do mesmo ano.
Além de ensinar música clássica a crianças e adolescentes, o novo Patrimônio Cultural é também um braço profissionalizante cujo diferencial é não ser apenas um projeto social, mas busca também dar uma oportunidade real na vida para seus alunos, preparando cada um deles para o mercado de trabalho. Com isso, evita-se que esses jovens sejam arregimentados pelo tráfico de drogas.
A orquestra já marcou presença em alguns dos palcos mais prestigiados do Rio de Janeiro, entre eles o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Sala Cecília Meirelles e o do Réveillon da praia de Copacabana. Os alunos também já fizeram turnê internacional, tendo inclusive se apresentado para o Papa Francisco, no Vaticano.
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