Nas entrelinhas da notícia

Ouro de Tolo e o Ideal Republicano

*Por Professor Hélvio Costa

Raul Seixas em sua canção Ouro de Tolo, diz devia estar contente ter um emprego, ser o “dito cidadão respeitável” ganhar quatro mil cruzeiros por mês. Pelo simples fato de estar empregado e ser um cidadão respeitado ele deveria sentir-se feliz. Assim como o Ouro de tolo consegue enganar as pessoas como se ouro fosse, algumas situações e posições políticas e até mesmo judiciais tem se apresentado com as mesmas características.

Quando olhamos para o Brasil e seus gestores, vemos políticos com seus discursos onde tentam demonstrar preocupação com a austeridade como se preocupação com o povo fosse, fazem exatamente o contrário votam para aumentar o número de cadeiras na câmara dos deputados, usam e abusam dos cartões corporativos, verbas de gabinete, planos de saúde e odontológico. Dentes brancos como a neve, implantes capilares, procedimentos estéticos, gasolina a vontade, passagens e hospedagem para uma comitiva de centenas de inúteis.

No judiciário em nome do guarda constitucional um além anulação de condenações da operação lava jato, vemos cancelamento de multas com devolução de milhões de reais, condenações abjetas e arbitrárias como se guarda constitucional fosse, na tentava de enganar o povo.

Os salários e penduricalhos escandalosos de alguns membros do judiciário, de conselhos de administração de Estatais, segundo o presidente Lula, é pouco pois segundo ele um homem como conhecimento do ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski deveria ganhar mais. Em minha opinião se ele quiser ganhar mais deve ir para iniciativa privada. Todos eles sem exceção.

Os supersalários, deveriam ser dos professores que tanto lutam para formar o ouro verdadeiro que são as novas gerações, eles deveriam ter privilégios. No intervalo de aula ou de um plantão hospitalar, sem os profissionais quiserem um lanche ou um chá, devem comprar de seus salários, mas as excelências não, tocam o sino e os garçons dos três poderes levam na bandeja as custas de nossos salários.


Professor Hélvio Costa é jurista e professor universitário

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