Capital
PREVENÇÃO

Outubro Rosa: Inca alerta sobre câncer de mama

Segundo o Inca, a doença deve atingir mais de 70 mil pessoas este ano. A campanha Outubro Rosa incentiva o diagnóstico precoce.

Compartilhe:
03 de outubro de 2024
Julio Cesar
Outubro Rosa: Inca alerta sobre câncer de mama
Outubro Rosa alerta sobre importância da prevenção.

Com a chegada do mês de outubro, inicia-se a campanha do Outubro Rosa. Este é movimento internacional de conscientização sobre o câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença deve atingir mais de 70 mil pessoas este ano.

Além do avanço nos casos, a taxa de mortalidade também vem aumentando. Esta tendência vai na contramão dos países desenvolvidos.

Outubro Rosa incentiva o diagnóstico precoce

O tema da campanha neste ano é “Saúde da mulher: desafios e perspectivas para o controle do câncer”. Atividades serão promovidas em todo o país.

A proposta é alertar sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e adoção de hábitos saudáveis que podem contribuir para a diminuição de casos.

Saúde mental de pacientes também é importante

Na capital fluminense, a Fundação Laço Rosa, traz para o debate a importância de cuidar da saúde mental de pacientes e familiares de quem recebe o diagnóstico da doença.

A presidente da Fundação, Marcelle Medeiros, ressalta que o tratamento de câncer é uma jornada desgastante. Durante todo o ano, o Instituto realiza ações para que pessoas com câncer de mama se sintam acolhidas. E, até 2025, a instituição pretende fazer mil atendimentos psicológicos.

Câncer de mama é o que mais acomete brasileiras

Marcelle também ressalta a importância da prevenção, já que o câncer de mama é o tipo que mais acomete as brasileiras. Apenas cerca de 1% dos casos ocorre em homens.

As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do país.

Embora a campanha alerte especialmente a mulher cisgênero sobre a prevenção contra este tipo de tumor, estudos apontam que o risco também existe para pessoas transgênero. Um deles, coordenado pelo INCA, investiga um subtipo mais agressivo da doença e que tem maior número de ocorrências em mulheres negras, na comparação com mulheres brancas, tanto no Brasil como em outros países.


Quer receber esta e outras notícias diretamente no seu Whatsapp? Entre no nosso canal. Clique aqui.