Rio + Seguro
Rio + Seguro
Coluna

Setor de Seguros ultrapassa a marca de R$ 200 bi em indenizações

Na Coluna Rio + Seguro, o destaque é o número de arrecadações e indenizações do setor de seguros brasileiro, divulgado pela CNSeg.

Compartilhe:
16 de janeiro de 2023
Setor de Seguros ultrapassa a marca de R$ 200 bi em indenizações
O presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, afirma que o segmento rural de seguros tem se destacado no contexto do período

Arrecadações de Seguros vão a R$ 322,3 bilhões

De janeiro a novembro de 2022, a arrecadação do setor de seguros cresceu 17,1% em relação a igual período de 2021, para R$ 322,3 bilhões, de acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). Os números incluem prêmios de seguro, contribuições previdenciárias e o faturamento de títulos de capitalização.

Em novembro, a arrecadação foi de R$ 27,7 bilhões, volume 8,3% maior que o registrado em igual mês do ano anterior, ainda de acordo com a entidade. Os pagamentos de indenização, por sua vez, somaram mais de R$ 200 bilhões nos onze primeiros meses do ano passado, um crescimento de 16,6% no comparativo anual. O seguro rural, com crescimento de 78,6%, puxou essa alta, seguido pelo de automóvel, com crescimento de 36,9%.

O presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, afirma que o rural tem se destacado nesse contexto. “Isso é confirmado pelo expressivo avanço da demanda do produto no ano e pelo grande aumento do montante que o setor pagou por perdas cobertas pelas diversas modalidades do seguro rural”, diz ele, em nota.

No ano passado, o seguro rural ultrapassou os R$ 10 bilhões em indenizações entre janeiro e novembro, superando essa marca nesse intervalo pela primeira vez na história. A arrecadação foi de R$ 12,6 bilhões, alta de 40% em relação a 2021.

O seguro rural teve uma onda de acionamentos no começo de 2022 por causa da seca na Região Sul do País, que quebrou algumas safras agrícolas. No seguro automotivo, por sua vez, a vilã foi a inflação, que aumentou os valores das indenizações. Isso em um momento de maior ocorrência de acidentes, com o trânsito das cidades voltando à medida que a economia era reaberta.


Susep entrega prêmio no Rio no dia 24

A cerimônia de entrega do 1º Prêmio SUSEP de Pesquisa em Seguros, desenvolvida pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) em parceria com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), a Fundação Getulio Vargas (FGV), e o Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), será no próximo dia 24, às 17h, no Auditório da FGV, no Rio de Janeiro.

Os prêmios, que buscam fomentar a produção acadêmica e a inovação no setor serão entregues nas categorias Trabalho de Graduação, voltado para os estudantes universitários, e Pesquisa Científica, voltada para os pesquisadores de ensino superior e pós-graduação.

A seleção dos trabalhos premiados foi realizada por uma banca julgadora composta por especialistas que atuam no setor de seguros e resseguros indicados pela Susep e CNseg, além de acadêmicos da FGV e do Insper. É possível conferir a lista dos trabalhos selecionados através do site da Susep.


ENS oferece vagas para curso de Perito Rural

A Escola de Negócios e Seguros (ENS) oferece vagas gratuitas para o curso de Perito Rural. Entre os assuntos estão: o que é o seguro rural, política agrícola, modalidades e importância do seguro rural, entre outros temas.

As aulas são on-line e o aluno poderá emitir a declaração de participação após a conclusão. O acesso à plataforma de estudos tem a duração de 30 dias. Para fazer o curso o aluno precisa apresentar o documento de conclusão do ensino médio completo. É só entrar no link e fazer a inscrição.


MAG celebra aniversário com MAGNEXT 2023, no Rio

A MAG Seguros celebrou, no último dia 10, 188 anos de história. Uma das celebrações da seguradora foi durante o evento MAGNEXT, na última sexta-feira, na ExpoMAG, no Centro do Rio, que abordou o futuro promissor do setor.

Na perspectiva do CEO da MAG, Helder Molina, o mercado de seguros de vida e previdência pode expandir ainda mais. “Eu penso que crescemos muito na pandemia, mas também analiso a baixíssima penetração do seguro de vida no Brasil, que é de 10%, enquanto que países desenvolvidos tem algo na ordem dos 90%. É uma lacuna de 80%, o que nos mostra que temos muito espaço para crescimento e que precisamos trabalhar ainda mais”, destacou o executivo.


Quer sugerir pauta para a Coluna Rio + Seguro? Envie a sugestão para redacao@conexaofluminense.com.br