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MAIS SEGURANÇA

Sistema de reconhecimento facial da PM realizou mais de 300 prisões

A marca de 300 prisões através do sistema de reconhecimento facial é superior a 10% de todos os mandados de prisão cumpridos pela PM.

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22 de agosto de 2024
Julio Cesar
Sistema de reconhecimento facial da PM realizou mais de 300 prisões
O software de reconhecimento facial é instalado em 136 câmeras na orla carioca e outros locais estratégicos da capital. 

O sistema de reconhecimento facial da Polícia Militar (PM) foi implementado há menos de um ano, no último Réveillon, em Copacabana, na Zona Sul da capital fluminense. Neste período já ajudou a efetuar mais de 300 prisões de foragidos da Justiça.

O software de reconhecimento é acoplado a câmeras de monitoramento urbano. A ferramenta facilita a abordagem de pessoas com mandados de prisão em aberto. Há prisões de envolvidos em crimes de grande impacto para a sociedade como roubo; homicídio; femincídio; tráfico de drogas; violência doméstica; furto; e estupro; além de não pagamento de pensão alimentícia.

A marca de 300 prisões é superior a 10% de todos os mandados de prisão cumpridos pela PM, entre janeiro e meados de agosto deste ano, em todo o Estado do Rio. Para o secretário da Secretaria de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, trata-se de um percentual muito significativo.

“O número de prisões demonstra a eficácia dessa nova ferramenta para retirar criminosos de circulação”, afirmou.

Alerta de reconhecimento facial é enviado para Centro Integrado

O sistema de reconhecimento facial é instalado em 136 câmeras na orla carioca e outros locais estratégicos da capital, como a Rodoviária do Rio. Ele transmite um alerta para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

Ao receberem o sinal de alerta, os operadores checam previamente se há semelhança entre a pessoa identificada pelo sistema com a foto do banco de dados do Tribunal de Justiça. O sistema contem as fichas dos foragidos. Caso haja semelhança, a equipe de policiais mais próxima do local é acionada para verificar se a pessoa abordada é a mesma que consta do banco de dados. Em caso positivo, ela é conduzida para a delegacia.

“Os nossos policiais seguem um protocolo operacional padrão muito rígido para evitar situações de constrangimentos. Mas os cidadãos devem compreender que a abordagem, feita de forma padronizada, não é demérito para ninguém. Estamos atuando em defesa da segurança de todos”, acrescentou o coronel Menezes.


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