Os protestos, às vezes muito necessários, precisam caminhar com a verdade.
Unanimidade Burrice e Militância
Nelson Rodrigues, sempre irônico e provocador, afirmava que toda unanimidade é burra. Segundo ele, quem concorda automaticamente com a maioria deixa de pensar por si mesmo. Essa frase reforça o estilo marcante do autor, que costumava criticar abertamente a hipocrisia presente na sociedade brasileira.
Quando penso em política nacional me inclino fortemente a concordar com Nelson Rodrigues ao criticar a unanimidade adjetivando-a de burra pois insta a seguir a maioria somente pelo fato ser maioria, abandonado a capacidade de autocritica, criticando apenas aqueles ou aquelas que pertencem a outro espectro político.
Não faço críticas a esquerda e nem tampouco a direita que são posturas políticas legitimas em qualquer estado democrático, estamos tratando de militância, essa sim, ao ignorar o obvio merece esse adjetivo. Esquerda é ideologia política tanto quanto a direita, porém militância se revela com a pior face de ambas. Quanta maior a atitude militante maior a ignorância.
Para exercer a militância com excelência você deve seguir a unanimidade ideológica ditada por um pequeno grupo de manipuladores com interesses próprios. A moderna militância é escravocrata e ideologicamente perniciosa, tem como predicados cegueira, surdes e burrice.
Nada mais desagradável do que um jornalista militante pois não consegue informar sem contaminar a notícias com suas opiniões ou ainda professores que deveriam libertar pelo conhecimento, escravizam pela imposição de suas agendas ideológicas.
Mentir á algo errado em qualquer cultura ou grupo ideológico quer seja de minoria ou de maioria, não importa, mentir é errado! Porém vemos a militância de esquerda fingir que não ouve Lula mentir ao dizer com orgulho típico de mentiroso: “eu cansei de viajar pelo mundo falando mal do Brasil …era bonito viajar pelo mundo falando mal do Brasil… no Brasil tem 30 milhões de crianças de rua, tem tantos milhões de aborto se o cara perguntasse a gente não dizia a fonte… um dia estava em debatendo com Jaime Lerner e Robert Marinho em Paris e eu estava dizendo que no Brasil tem 25 milhões de crianças eu era aplaudo calorosamente pelos franceses..”.
Marina Silva seguindo os passos do mentiroso maior disse que no Brasil 120 milhões pessoas passam fome, ou seja, mais da metade dos brasileiros passam fome, o que ela bem sabe não ser verdade.
A militância deve aceitar o escarnio de Lula ao indicar Dilma como presidente do Brasil apresentando-a como pessoa preparada escondendo seus verdadeiros interesses que era o de ter uma pessoa fiel aos seus projetos mesmo que não seja o projeto do Brasil.
A militância também deve acreditar e defender ao extremo que não existiu o mensalão e que não houve corrupção no governo Lula e nem tampouco no de Dilma, seguindo a cartilha, devem ignorar por exemplo a delação ex-diretor da Petrobras de Renato Duque ao dizer que Lula era o chefe da quadrilha, esquecer as dezenas de delações as devoluções de milhões e milhões, as multas bilionárias de acordos de leniência como o caso da Odebrecht.
A militância precisa acreditar e defender que a Ministra Aniele Franco tem outros predicados além de ser irmã de Mariele e que Margareth Menezes é uma boa ministra quando é obvia a inutilidade de ambas e de tantos outros.
E por fim, pecado mortal, imperdoável é admitir que a esquerda não tem outro nome além de Lula, para disputar a presidência da República e que os fins justificam os meios aceitando anular todo um processo para trazer ao jogo um notório mentiroso. Acredito que a esquerda tenha melhores nomes ou nomes que possam ser preparados, mas Lula não permite.
Todos os militantes devem sem juízo de valor defender o discurso do STF de defesa da democracia ao julgar os atos de 08 de janeiro quando na verdade maior e mais hediondo ataque a democracia é sanha condenatório do Bolsonaro.
Quando moradores de comunidade não podem pedir um UBER pois os traficantes não permitem, ou não tem liberdade de escolher uma operadora de internet e nem comprar seu botijão de gás e nem tampouco andar livremente nas comunidades pois as barricadas impedem o exercício do direito de ir e vir. Será que para os moradores isso não é uma abolição violenta do estado de direito e sendo, por que os Ministros não fazem nada, e a militância se cala?
Professor Hélvio Costa é jurista e professor universitário
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