Capital

Zico ganha estátua em Quintino

Arthur Antunes Coimbra, o Zico, de 71 anos, nascido e criado no bairro de Quintino, zona norte da capital fluminense, ganhou no último dia 24 uma estátua na Praça Quintino Bocaíuva. O local tem um coreto, onde eram celebradas as festas de carnaval. Naquela época, o “Galinho de Quintino”, ídolo do Flamengo, participava da festa na praça.

Zico nasceu na Rua Lucinda Barbosa. A via fica próxima à Igreja Matriz de São Jorge, outro símbolo do bairro. O monumento faz parte das celebrações dos 70 anos do jogador, festejados em 2023. Na época, foi realizada uma votação entre três imagens para que fosse adotada no modelo reproduzido na estátua. A vencedora é uma representação como jogador do Clube de Regatas do Flamengo, utilizando seu uniforme de época.

A estátua foi criada por Mario Pitanguy. Ele também eternizou outras lendas do esporte brasileiro, como Roberto Dinamite e Ayrton Senna.

Zico lembrou momentos no bairro

Na inauguração do monumento, Zico lembrou os momentos da infância durante sua criação em Quintino. “Eu quantas vezes brinquei carnaval aqui. Cortava o cabelo com o Pardal, aqui ao lado e peguei muito o trem aqui na estação. Pulei muito carnaval também aqui ao lado no Grêmio de Quintino. Eu acho que já tive outras grandes homenagens por esse mundo afora, desde lá no Japão até aqui no Maracanã, mas essa tem um significado diferente porque foi o início da minha vida. Foi onde eu comecei a construir tudo. E onde eu praticamente me criei como cidadão”, afirmou,

O jogador lembrou que morou em Quintino até o casamento. “Receber essa homenagem ainda em vida me deixa bastante feliz, emocionado e agradecido eternamente. Essa palavra que eu amo do português que é a gratidão será sempre por tudo isso que vocês estão fazendo por mim. Então muito obrigado a tudo isso que estão fazendo por mim”, agradeceu.

Outras homenagens para jogador

Além da estátua em Quintino, Zico já recebeu homenagens do Flamengo. O jogador tem uma escultura na sede do clube, na Gávea, mas também foi homenageado pelo Museu de Cera do AquaRio e pelo clube japonês Kashima Antlers. Ele atuou no Japão na década de 1990 e onde é reverenciado até hoje.

“A celebração em torno da memória de Zico é importante por sua trajetória e por tantas alegrias que trouxe para o povo carioca. Ele é um carioca que merece nossos aplausos e fica eternizado nesse monumento”, explicou o secretário municipal de Conservação, Marco Aurelio de Oliveira.


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