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A pressão que vem de Brasília

Por Nelson Lopes

Vem de Brasília, as pressões para que o governador Cláudio Castro, o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, e o agora ex-secretário de Transportes Washington Reis, cheguem a um consenso: nesta semana, o senador Flávio Bolsonaro entrou em campo para resolver o impasse e pediu a Castro para que revogasse a exoneração de Reis. Com a medida, Reis voltaria ao cargo. Castro não cumpriu a determinação de Flávio e, com isto, espera-se que Bolsonaro entre em campo para apaziguar o conflito.

Tratou-se da primeira “intromissão” mais incisiva da família Bolsonaro no caso. Com plenos poderes no PL, o clã Bolsonaro vinha se mantendo distante da polêmica. O próprio Jair Bolsonaro ainda não se manifestou publicamente. Como todos os envolvidos dependem do apoio dos Bolsonaro para galgar em suas ambições políticas, entretanto, o pedido deve ser encarado como ordem. Até o momento, os Bolsonaro acenam com o apoio a Bacellar. Reis corre por fora e acena com uma candidatura na mesma raia, caso se reverta a sua inelegibilidade.


E o tarifaço, hein?

Ficou difícil para a turma bolsonarista do Congresso explicar o tarifaço de Trump sobre produtos brasileiros. Alinhados, com o governo americano, o grupo sente pressão de vários setores. O líder da bancada na Câmara, Sóstenes Cavalcante, recorreu ao silêncio. O vice-presidente do Congresso, Altineu Côrtes, também se fechou e não comentou. Já Carlos Portinho, líder da bancada no Senado, diz que trata-se de um reflexo da má política externa brasileira. Em comum? Todos eles são do Rio.

“O governo brasileiro colhe o que planta, a sua péssima política externa tem criado atritos desnecessários com relevantes parceiros comerciais. Está aí o extrato da perseguição política. No momento em que o país tem sofrido com a sua economia devastada acreditar que o mercado interno vai sustentar esse país é apostar que o Brasil vai ser uma Venezuela. É hora do governo fazer um freio de arrumação. A medida do governo americano é radical, mas é uma mera consequência. Agora o governo Lula que resolva isto”, diz.


Luciano Vieira com um pé no PSDB

O deputado Luciano Vieira, figura proeminente do Republicanos no Rio e amigo do presidente da Câmara, Hugo Motta, deve se tornar tucano. Derrotado na disputa pelo comando do Republicanos no Rio, ele deve pousar no PSDB . Hoje, o partido não tem hoje um único deputado federal ou estadual em território fluminense. Luciano não é só um parlamentar com mandato — é considerado um canhão na arte de eleger os protegidos e de cultivar novos e poderosos aliados. Tem um irmão, Léo Vieira, prefeito de São João de Meriti. E uma irmã, Helena Vieira, vereadora no Rio. E ainda está cotado para uma secretaria no estado.



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